Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Melchior, Raquel |
Orientador(a): |
Kessler, Alexandre de Mello |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/142663
|
Resumo: |
Inúmeros trabalhos avaliando as exigências de lisina podem ser encontrados na literatura, mas seus resultados são heterogêneos. Revisões sistemáticas e a meta-análise permitem integrar diferentes variáveis, gerar novos resultados e obter respostas ajustadas a uma maior diversidade experimental. Objetivou-se explorar as relações da lisina digestível com as variáveis de desempenho, estabelecer a exigência e avaliar a eficiência marginal da lisina segundo a lei de rendimentos decrescentes para suínos em crescimento e terminação. Para os estudos I e II, foram compilados 36 artigos publicados entre 2002 e 2013 avaliando 2.399 suínos pesando entre 15-120 kg. Para o estudo III, foram utilizados 26 artigos que avaliaram 1.820 suínos pesando entre 20-120 kg. No estudo I, o consumo diário de lisina apresentou correlações maiores com a ingestão de energia metabolizável e proteína bruta e com as deposições de proteína e lipídios. O consumo diário de lisina apresentou melhor ajuste nas equações de variância-covariância do que o nível percentual de lisina. No estudo II, o aumento no consumo diário de lisina melhorou o ganho de peso e a deposição de proteína na fase de 70-120 kg. Nas fases de 15-30; 30-70 e 70-120 kg os níveis de lisina digestível determinados para obter as melhores respostas de ganho corresponderam ao consumo diário de 14,8; 20,2 e 18,3 g lisina/dia. Os níveis de lisina digestível determinados para obter as melhores respostas de deposição de proteína corresponderam ao consumo diário de 16,3 e 24,1 g lisina/dia nas fases 15-30 e 30-70 kg. No estudo III, observamos que a medida que o animal se aproxima ou atinge o ponto de máximo desempenho, a eficiência de uso da lisina digestível diminui segundo a lei de rendimentos decrescentes. Dietas formuladas para atender 95% da máxima resposta de ganho de peso permitem uma melhora na eficiência marginal de uso da lisina da ordem de 2,4; 2,5 e 1,5 g de ganho de peso para cada g de lisina ingerida nas faixas de peso vivo 20-50; 50-70 e 70-120 kg. Sugerimos a inclusão de variáveis como a eficiência alimentar e o ganho de peso nas análises de determinação de exigências de lisina, também a escolha de metodologias analíticas adequadas e a inclusão da lei de rendimentos decrescentes da eficiência marginal de uso da lisina nos atuais modelos de determinação de exigência para evitar a superestimação observada nas tabelas de recomendação nutricional. |