Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Priscila Souza |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://locus.ufv.br//handle/123456789/28400
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Resumo: |
Os defensivos agrícolas têm exercido um papel de fundamental importância para a proteção dos cultivos, melhoria do produto final e aumento da produtividade na agricultura brasileira. No entanto, no que se refere aos aplicadores, é importante conhecer a exposição a esses insumos e a eficácia das medidas de controle utilizadas, visando a adequada proteção da saúde e segurança dos indivíduos diretamente expostos. Para isso, a pesquisa avaliou a exposição ocupacional por vias respiratórias e sobre o aplicador a dois defensivos agrícolas, aplicados em casas de vegetação, com pulverizador costal manual, em duas condições distintas de temperatura de bulbo seco (abaixo de 15 oC e acima de 30 oC). Utilizou-se bombas de amostragem e coletores do tipo cassete para avaliação da exposição por vias respiratórias a cobre, cálcio e particulados totais. Para a avaliação de dióxido de enxofre, foi utilizado um amostrador instantâneo. A exposição sobre o aplicador foi avaliada por meio de etiquetas em papel hidrossensível afixadas sobre os EPIs. Através de observações in loco, constataram-se as falhas em relação à utilização de EPIs. Os resultados indicaram a possibilidade de absorção dos agentes químicos por vias respiratórias e a interferência da temperatura de forma significativa nessa exposição. Em contrapartida, a exposição por vias respiratórias não foi caracterizada como insalubre em relação aos limites de exposição ocupacional estabelecidos na NR-15 e na ACGIH. Já em relação à deposição sobre o aplicador, constatou-se que todas as 28 partes do corpo avaliadas foram atingidas. O vento também se mostrou um parâmetro meteorológico relevante para o aumento da deposição de defensivos sobre o aplicador, bem como os vazamentos acidentais de calda. Em relação aos EPIs, constatou-se falhas na utilização e outras irregularidades que impactam na adequada proteção dos aplicadores. Conclui-se que, além da possibilidade de exposição dos aplicadores aos defensivos agrícolas, os parâmetros meteorológicos interferem na nocividade da exposição e os EPIs não são adequadamente utilizados. Palavras-chave: Agrotóxicos. Pulverização. Equipamento de Proteção Individual. |