Perda por evaporação durante a pulverização hidráulica em diferentes condições meteorológicas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Maciel, Christiam Felipe Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/8339
Resumo: As preocupações sobre a segurança no momento da aplicação de agrotóxicos induzem diversos estudos sobre perdas do produto químico aplicado. Dentre estas perdas, a evaporação e a deriva ganham destaques, sendo que as condições meteorológicas adversas favorecem estas perdas. Com estas preocupações, objetivou-se avaliar a interferência das condições meteorológicas no espectro de gotas produzido pela pulverização hidráulica e estimar as perdas por evaporação durante o trajeto das gotas pulverizadas até o alvo em diferentes condições meteorológicas. Para realização dos trabalhos, um sistema experimental foi construído. Para a análise do espectro de gotas, o sistema foi constituído por: analisador de partículas, ponta hidráulica (Jacto JSF 11002), pulverizador estacionário, aquecedor a gás, túnel de vento, câmara climática, com o objetivo de manter uma condição psicrométrica interna similar ao ar que saía do túnel de vento, bojo e sensores de temperatura e UR. Para a quantificação das perdas, o sistema experimental foi similar, entretanto, sem o analisador de partículas. As condições meteorológicas para ambos os trabalhos foram compreendidas pelos déficits de pressão de vapor (DPV) de 5; 9,4; 20; 30,6 e 35 hPa e velocidades do ar de 2; 3,6; 7,4; 11,2 e 12,8 km h-1. As estatísticas dos trabalhos foram realizadas através do Delineamento Composto Central Rotacional e os dados foram relacionados por meio da Metodologia de Superfície de Resposta. O vento provoca tão acentuada deriva das gotas finas, que afeta consideravelmente o comportamento de todo o espectro de gotas, além de atenuar o efeito do DPV. No entanto, pode-se concluir que gotas mais grossas também podem ser influenciadas pelo vento. O vento favorece a maiores perdas por evaporação, apesar de o DPV ser a variável mais importante neste processo físico. As perdas por evaporação são menores do que o potencial evaporativo do ar. Contudo, há perdas em todas as condições meteorológicas estudadas, mesmo nas consideradas mais favoráveis à pulverização, e em condições piores, foram observadas perdas de até 30%. Assim, deve-se buscar horários do dia com condições meteorológicas mais adequadas, com valores baixos de DPV, para reduzir ao máximo as perdas durante o percurso ponta-alvo.