Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Santos Junior, Valdeir Celestino dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://locus.ufv.br//handle/123456789/27162
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Resumo: |
O uso de predadores no controle biológico é uma realidade. Podisus nigrispinus Dallas (Heteroptera: Pentatomidae) é indicado para o controle de lepidópteros em plantações agrícolas e campos de reflorestação. No entanto, o consumo de pesticidas é um agravante para a manutenção de insetos benéficos. O espinosade é um inseticida descrito como seletivo para grande parte dos inimigos naturais. O objetivo deste trabalho foi avaliar as mudanças histológicas nas glândulas salivares e intestino médio de P. nigrispinus exposto ao inseticida espinosade. Teste de toxicidade foi realizado a fim de verificar toxicidade do inseticida ao predador e suas concentrações letais CL25, CL50, CL75, CL90 e CL99. P. nigrispinus foram alimentados com pupas de Tenebrio molitor (Coleoptera: Tenebrionidae) contaminadas pela CL50 de espinosade, seguida da extração dos tecidos não-alvo (intestino médio) e tecido controle (cérebro) em diferentes tempos (30 minutos, 1 hora, 3 horas e 6 horas) após inicio da alimentação.. O intestino foi separado nas regiões anterior, médio e posterior e as glândulas salivares em glândula principal e acessória. Microscopia de luz e confocal foram realizadas para verificar as mudanças histológicas e morte celular. O espinosade foi tóxico ao P. nigrispinus. Vacuolização foi o primeiro sintoma de intoxicação a ser visualizado em todos os tecidos não-alvo avaliados, seguido de desestruturação celular e perda de material celular para o lúmen dos órgãos. A vacuolização é uma tentativa da retirada da substância tóxica da célula, seguida da desestruturação da célula pela excessiva perda de material. A morte celular foi observada em todos os tecidos testados, sendo resultado das grandes mudanças sofridas pela célula na tentativa de desintoxicação. O espinosade é tóxico para o P. nigrispinus, e sua CL50 promove mudanças histológicas, levando a célula das três regiões do intestino médio e as glândulas principais e acessórias a morte. |