Saneamento básico e desenvolvimento humano: uma perspectiva comparativa entre diferentes regiões brasileiras

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Ricardo, Sandro Araújo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Administração
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br/handle/123456789/33427
https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2024.750
Resumo: O atendimento dos serviços de saneamento básico em sua plenitude, constitui-se um grande desafio para os países, principalmente para aqueles com baixos índices de cobertura, dentre estes, o Brasil que segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) e Unicef, possui uma cobertura de água tratada de 86% e, portanto, ocupa 85º lugar num ranking de 137 países, além de tratar menos de 50% do esgoto gerado, ocupando assim a 76ª posição numa relação de 129 países, OMS (2023). Os estados que formam a região Norte do Brasil apresentam os menores índices de saneamento, quando comparados aos demais estados brasileiros, apenas uma (Palmas – TO) das 450 cidades da região estão entre as 20 com melhores índices de qualidade de saneamento e oito estão entre as 20 com os piores, sendo que seis delas entre as últimas na classificação (Trata Brasil, Ranking 100 cidades, 2022). As análises comparativas descrevem as correlações entre os elementos de saneamento citados e o desenvolvimento humano, quais variáveis influenciam sobre outras e a significância estatística desta influência. Ao todo foram coletados dados secundários de saneamento de 5.570 unidades federativas para fazer as análises, primeiramente entre os municípios da região Norte em relação aos demais municípios brasileiros, este primeiro resultado consta no Artigo 1 desta dissertação, foi realizada uma análise comparativa entre os 62 municípios do estado do Amazonas em relação aos 388 demais municípios que compõem os estados da Região Norte. Foram aplicados métodos quantitativos para analisar os dados, recursos estatísticos do Stata, aplicados teste t para comparar medidas e testar hipóteses, análise exploratória de dados – AED, planilha no Microsoft Excel para o banco de dados principal, técnica de cross secton para comparar diferenças entre grupos de observação, para analisar a normalidade de distribuição métrica utilizou-se o teste de Shapiro-Wilk. Os resultados apontam para a necessidade de integração entre as políticas públicas, principalmente as de saneamento, visto que implicam significativamente sobre as demais como as de educação, saúde e desenvolvimento, principalmente os estados da região Norte com maiores atrasos em relação a saneamento, essas desigualdades são refletidas nas vidas diárias da população destes estados, o acesso à água tratada é urgente, o tratamento do esgoto gerado é insuficiente, o Norte tem a maior bacia hidrográfica do mundo, a Bacia Amazônica para onde é direcionado o esgoto não tratado. Há necessidade de maiores investimentos direcionados e adaptações locais, aliados à educação sanitária fundamentais para melhorar saúde e qualidade de vida da população em geral. As evidências apoiam formular de estratégias que ampliem e aprimorem infraestruturas de saneamento, visando o desenvolvimento sustentável das regiões menos favorecidas do Brasil, promovendo um crescimento mais equitativo e inclusivo para o país. Palavras-chave: palavras-chave: saneamento básico. região norte. desigualdades.