Diagnóstico ecogeográfico e caracterização morfogenética de jabuticabeiras
Ano de defesa: | 2009 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agronomia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/258 |
Resumo: | A jabuticabeira (Plinia sp.) é uma espécie frutífera nativa do centro-sul do Brasil, pertencente a família Myrtaceae. Embora apresente grande potencial de exploração econômica, ainda é uma fruteira típica de quintais e raras são as referências sobre dispersão, caracterização da divergência genética e sistema de reprodução. Estes aspectos são importantes para fomentar futuros trabalhos de melhoramento genético. Com o objetivo de melhor conhecer esta espécie, foram realizados observações e testes sobre a dispersão geográfica de jabuticabeiras nativas na região Sudoeste do Paraná e caracterização da divergência genética entre plantas nativas, assim como, sobre a caracterização morfológica, modo de reprodução, viabilidade do pólen e número cromossômico de genótipos cultivados de três espécies de jabuticabeira (P. cauliflora, P. jaboticaba e P. trunciflora). Na região Sudoeste do Paraná, as jabuticabeiras nativas se localizam sempre na parte mais alta da topossequência e a altura das plantas está relacionada com a altitude do local de ocorrência. Os solos dos locais de ocorrência são argilosos, fortemente ácidos e com baixa saturação de bases. Existem evidências sustentáveis de variabilidade genética entre jabuticabeiras nativas, principalmente entre diferentes locais de ocorrência. Destacam-se os genótipos CV5 e VT3, com alta divergência genética e caracteres agronômicos superiores. Há variabilidade de caracteres de folhas, flores e frutos entre genótipos das três espécies. O tamanho do pedúnculo do fruto pode servir para diferenciação entre as mesmas. A jabuticabeira necessita de agente polinizador, especialmente abelhas africanizadas (Apis mellifera) para que ocorra a fertilização das flores e fixação de frutos. O ácido bórico é necessário na constituição do meio de cultura para testes de germinação in vitro de pólen de jabuticabeira. A viabilidade do pólen é máxima após seis horas da antese, coincidindo com o período de maior visitação das abelhas. É possível a conservação do pólen de jabuticabeira por até 90 dias, desde que apresente alta germinação inicial (maior que 80%). O número cromossômico das três espécies de jabuticabeira parece ser 2n = 22. Entretanto, estas observações não são definitivas e novos estudos são necessários. |