Efeito do estresse alimentar no quinto estádio e da suplementação alimentar com Eucalyptus urophylla

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Pinto, Rosenilson
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/9785
Resumo: Este trabalho foi conduzido na Universidade Federal de Viçosa (UFV), em Viçosa, Minas Gerais, com Brontocoris tabidus (Signoret, 1852) (Heteroptera: Pentatomidae), em presença de Eucalyptus urophylla sob condições de campo. Objetivou-se estudar o efeito de diferentes períodos sem alimento no quinto estádio no potencial reprodutivo, na longevidade de adultos e no ritmo de postura do predador B. tabidus com suplementação de folhas de E. urophylla. O delineamento foi inteiramente casualizado, com três grupos de 120 ninfas individualizadas em sacos de organza (31 x 21 cm), em duas plantas de E. urophylla, sendo 20 ninfas por tratamento, por grupo. Essas ninfas passaram a receber pupas de Tenebrio molitor L., 1758 (Coleoptera: Tenebrionidae) após 0, 5, 10, 15 e 20 dias do início do quinto estádio e E. urophylla constituindo os tratamentos T2, T3, T4, T5 e T6, enquanto outro grupo de ninfas recebeu a presa T. molitor (T1), mas sem E. urophylla. A duração do quinto estádio nos tratamentos T5 e T6 foi menor que o período sem alimento, com os adultos emergindo em cerca de 11 dias, não sendo, por isto, incluídos na análise. O estresse alimentar aumentou a duração do quinto estádio para machos de B. tabidus nos tratamentos T3 e T4, mas não a de suas fêmeas. O peso de fêmeas de B. tabidus foi menor no T4, enquanto o estresse alimentar não afetou a capacidade reprodutiva desse predador. O tratamento sem planta de eucalipto apresentou menor período de oviposição e menor número de posturas, de ovos e de ninfas, mas teve maior porcentagem de eclosão de ninfas. A longevidade de machos e fêmeas foi semelhante entre tratamentos. O ritmo de postura foi avaliado, comparando-se os tratamentos com presa, água e planta de eucalipto e presa e água, mostrando que a suplementação de eucalipto aumenta o período de oviposição de fêmeas de B. tabidus e o tempo necessário para atingirem o pico de produção de ovos. A longevidade e a capacidade reprodutiva de fêmeas desse predador foi maior com a presença de planta de eucalipto.