Dispersão e predação de Asopinae associados à eucaliptocultura

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Pires, Evaldo Martins
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Ciência entomológica; Tecnologia entomológica
Doutorado em Entomologia
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/882
Resumo: O Brasil possui aproximadamente 4.516.000 de hectares de eucalipto plantados, o que, corresponde a um dos maiores plantios do mundo. Essa planta pode ser danificada por insetos pragas que, devido ao ecossistema homogêneo, favorece esses insetos pela abundancia de alimento. Medidas e técnicas de controle de pragas de eucalipto são utilizadas, desenvolvidas e aprimoradas para proteção dessas florestas, mas pragas podem prejudicar o desenvolvimento das árvores, reduzir a qualidade da madeira e até causar sua morte. O controle biológico com percevejos predadores tem potencial para o combate de surtos de lagartas desfolhadoras, evitando o uso de produtos fitossanitários que podem causar problemas ao meio ambiente e a saúde do homem. O sucesso desses insetos depende de conhecimentos sobre métodos e técnicas de criações massais, desde técnicas de manipulação de posturas até estratégias de pré-liberação, associação de espécies predadoras e conhecimento da dispersão desses insetos para uma maior eficiência desses predadores no campo. Os predadores Podisus nigrispinus (Dallas) e Brontocoris tabidus (Signoret) (Heteroptera: Pentatomidae), submetidos a períodos sem alimento, antecedendo a liberação, não deve ultrapassar 24 horas devido ao aumento no número de ocorrências de canibalismo, e, o uso de material vegetal é indispensável para reduzir as ocorrências desse comportamento em adultos e ovos. A água obtida da planta é importante para o processo de digestão extra-oral o que melhora a eficiência do ataque desses predadores. Além disso, o uso de P. nigrispinus e B. tabidus deve ser associado visando aumentar a área de atuação desses inimigos naturais e recomenda-se que as liberações sejam realizadas em menores densidades e no maior número possível de pontos para que esses insetos iniciem imediatamente a busca por alimento e colonizem toda a área atacada.