Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Santos, Thaíse de Santana |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://locus.ufv.br//handle/123456789/25993
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Resumo: |
O continente africano, com toda sua extensão e pluralidade étnica, linguística, histórica e religiosa é concebido, não raras vezes, como um todo unificado. Essa visão reduzida sustentou-se durante o processo de colonização dos países africanos e dessa história de dominação surgiu uma África inventada pelo ocidente, com história única, definida e contada pela perspectiva eurocêntrica. Tendo em conta o panorama exposto, apresentamos nessa dissertação uma investigação, assentada nos estudos pós-coloniais, sobre a Literatura São-tomense e os processos identitários. Para tanto, elegemos a obra Histórias da Gravana (2011), da escritora Olinda Beja, com o objetivo de investigar na referida obra os recursos utilizados para a construção de uma identidade cultural são-tomense. Analisaremos, mais especificamente, as relações entre memória, oralidade e identidade cultural em alguns contos da obra supracitada. Esta pesquisa tem caráter bibliográfico, com uma proposição metodológica analítico-descritiva, e fundamenta-se, principalmente, nos pressupostos teóricos de Stuart Hall (2004; 2013), Achille Mbembe (2014; 2017), Joel Candau (2011) e Inocência Mata (1998; 2010). Consideramos que o conjunto de contos que compõe Histórias da Gravana (2011) dissemina a cultura de um povo que se expressa por meio da variedade de línguas, dos costumes, das crenças, dentre tantos outros relevantes aspectos que se relacionam com a identidade cultural de São Tomé e Príncipe. Fazendo refletir também sobre a história do país, as narrativas denunciam os desmandos do sistema colonial e permitem o protagonismo daqueles que foram oprimidos e colocados à margem nesse sistema. Nas narrativas de Histórias da Gravana (2011), Olinda Beja deixa o seu legado de são- tomensidade. Concluímos, desse modo, que a Literatura, para além dos seus objetivos linguísticos e estéticos, é também um instrumento político. |