Estratégias de manejo do capim-elefante cv. Napier sob pastejo rotativo
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Genética e Melhoramento de Animais Domésticos; Nutrição e Alimentação Animal; Pastagens e Forragicul Doutorado em Zootecnia UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/1786 |
Resumo: | As estratégias de manejo do pastejo devem explorar e utilizar recursos adaptativos e estabelecer amplitudes ótimas de manejo para as espécies forrageiras, já que estas sofrem constantemente a interferência dos animais que as pastejam e de fatores do meio necessitando de mecanismos de adaptação para conseguir persistir no sistema. Foram objetivos deste trabalho analisar e descrever os efeitos de intensidades de pastejo, representadas por diferentes alturas pós-pastejo combinadas à frequência de desfolhação de 95% de inteceptação de luz pelo dossel forrageiro, sob as características estruturais, produção de forragem e dinâmica de perfilhamento em pastos de capim-elefante cv. Napier. Foram conduzidos dois experimentos em área do Departamento de Zootecnia da UFV, nos períodos de fevereiro a maio de 2009 (experimento 1) e novembro de 2009 a maio de 2010 (experimento 2). Os tratamentos corresponderam a combinações entre três condições de pós-pastejo (alturas de resíduo de 30, 50 e 70 cm) com a interceptação luminosa pelo dossel (IL) de 95% durante a rebrotação e foram alocados nas unidades experimentais (piquetes de 400 m2), segundo um delineamento em blocos completos casualizados com três repetições. No experimento 1, a frequência para entrada dos animais no primeiro pastejo foi de acordo com a IL de 95%, enquanto que no experimento 2, a frequência, somente no primeiro pastejo, foi de acordo com a altura dos meristemas apicais na altura do resíduo em cada unidade experimental. Tomando por base a relação positiva entre interceptação luminosa e altura, observou-se nos dois experimentos que as alturas pós-pastejo estiveram muito próximas da meta pretendida, assim como a interceptação de luz no pré-pastejo. Os pastos apresentaram número de ciclos variáveis de acordo em função do resíduo e da duração de cada ciclo de pastejo. As características estruturais e de produção de massa bem como a dinâmica de perfilhamento foram avaliadas por intermédio da análise de fatores. Observou-se que os pastos com resíduo de 70 cm favorecem o acúmulo de matéria seca, mas alteram a composição morfológica, favorecendo o acúmulo de colmos e material morto. Os pastos com resíduos de 30 cm, favorecem o aparecimento de plantas competidoras. As taxas de acúmulo de massa são influenciadas pela quantidade de folhas no pós-pastejo. O capim-elefante cv. Napier possui capacidade de se adaptar a diversas estratégias de pastejo rotativo, mudando sua estrutura, para manter a perenidade e estabilidade da população. |