Extração de óleo da torta de pinhão manso (Jatropha curcas L.) com etanol para remoção de éster de forbol

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Cruz, Marcelle Rodrigues da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Ciência de Alimentos; Tecnologia de Alimentos; Engenharia de Alimentos
Mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/2919
Resumo: No presente trabalho, foi avaliada a solubilidade do óleo de pinhão manso em soluções de etanol e água com diferentes concentrações e temperaturas. Foram também avaliados os processos de extração com etanol azeotrópico, do óleo e de ésteres de forbol da torta prensada de sementes inteiras de pinhão manso, em escala laboratorial e em planta piloto. Comparou-se a composição dos óleos extraídos com etanol ou hexano e a concentração de ésteres de forbol da torta e dos farelos extraídos com etanol. Verificou-se que para a temperatura de 343 K (70 °C), as solubilidades de óleo de pinhão manso em etanol 99,3, 96,0 e 92,0 g de etanol/100 g de mistura hidro-alcoólica foram de 13,88; 3,17 e 1,27 g/100 mL de micela. A solubilidade do óleo aumentou com o aumento da temperatura e da concentração do etanol. No teste de extração de óleo da torta de pinhão manso com etanol azeotrópico em escala laboratorial observou-se que a quantidade de lipídeos extraídos nas micelas foi da ordem de 0,4 a 0,6 g/100 g de micela, e que a concentração máxima foi atingida com 60 minutos de extração. Também foram extraídas proteínas, açúcares e outras substâncias não voláteis em quantidades decrescentes a cada extração, mas maiores que o teor de lipídeo. Com quatro extrações, conseguiu-se reduzir o teor de óleo da torta de 7,5 % para 1,0 %, o que mostra que é possível a extração do óleo da torta de pinhão manso com etanol. As concentrações de ésteres de forbol com valor inicial de 5,93 mg/g na torta prensada diminuem a cada extração, chegando a 0,015 mg/g no farelo desengordurado depois da quarta extração. Na extração em planta piloto, depois de cinco etapas de extração em contra-corrente, o teor de óleo residual no farelo desengordurado foi da ordem de 1,0 % e o teor de éster de forbol no farelo da última extração foi de 0,017 mg/g. A composição dos óleos extraídos com etanol ou hexano foi considerada semelhante porém as concentrações de ésteres de forbol foram menores no óleo extraído com hexano (0,22 e 0,06 mg/g de óleo, respectivamente).