Crescimento inicial do pinhão-manso em função da irrigação com água residuária e adubação orgânica.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: FREIRE, Epitacio de Alcântara.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2690
Resumo: Entre as espécies que estão sendo usadas para produzir de biodiesel, o pinhão-manso (Jatropha curcas L.) se tem destacado como uma planta oleaginosa com as qualidades necessárias para a produção de biodiesel. Então, com o objetivo de criar oportunidades para produção de biodiesel em regiões semiáridas tentando a ampliação da disponibilidade hídrica e utilização da adubação orgânica para cultivar oleaginosas, o presente trabalho propôs estudar o crescimento do pinhão-manso no seu primeiro ciclo, quando irrigado com água residuária e de abastecimento e submetido a doses crescentes de adubação nitrogenada oriunda da torta da mamona (cultivar BRS Nordestina). As atividades experimentais foram conduzidas no período de março a dezembro de 2009, em recipientes ao ar livre, nas instalações do Programa de Pesquisas em Saneamento Básico (PROSAB) situado na Estação de Tratamento Biológico de Esgotos (EXTRABES), em Campina Grande, PB. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado analisado em esquema fatorial 4 x 2 com quatro repetições, totalizando 32 unidades experimentais cujos fatores foram: um tipo de fertilizante orgânico proveniente da torta de mamona em quatro doses de nitrogênio (50, 100, 150 e 200 kg N ha"1) e água de abastecimento e residuária. O uso da adubação orgânica sob diferentes doses de N não proporcionou efeito nas variáveis de crescimento, sendo que a dose de 100 kg ha"1 apresentou melhores resultados, salvo aos 126 DAT, para altura de planta e diâmetro caulinar. O tipo de água de irrigação também não afetou significativamente a altura de plantas; entretanto, a água residuária apresentou melhores resultados aos 42 e 84 DAT enquanto que a água de abastecimento, aos 126 e 168 DAT. O efeito do nitrogênio sob a adubação também não se mostraram significativos para as variáveis número de folhas e área foliar, em nenhuma das avaliações realizadas durante o primeiro ciclo da cultura em estudo. Em se tratando da influência do tipo de água, percebe-se no número de folhas que a água residuária influenciou positivamente o número de folhas aos 84 DAT, não sendo perceptíveis efeitos significativos em outro momento do ciclo em que foram realizadas as avaliações.