Bromeliaceae Juss. dos Campos Rupestres do Parque Estadual do Itacolomi, Minas Gerais, Brasil: florística e aspectos fenológicos
Ano de defesa: | 2008 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Botânica estrutural; Ecologia e Sistemática Mestrado em Botânica UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/2489 |
Resumo: | O Parque Estadual do Itacolomi (PEI) está localizado nos municípios de Ouro Preto e Mariana, Estado de Minas Gerais, entre os meridianos 43°32 30 e 43°22 30 W e os paralelos 20°22 30 e 20°30 00 S, ocupando uma área de aproximadamente 7.000 ha, compondo a região sul da Cadeia do Espinhaço. Sua vegetação é classificada, em sua maioria, como Campos Rupestres, ocorrendo em altitudes superiores a 1200 metros, sendo este ecossistema conhecido como centro de endemismo para plantas. Objetivando contribuir para o conhecimento da flora dos Campos Rupestres e seus respectivos processos ecológicos, foi realizado o levantamento das Bromeliaceae e a fenologia reprodutiva das espécies ocorrentes no PEI. Para tanto, coletas mensais foram realizadas compreendendo o período de julho de 2006 a janeiro de 2008. A área de estudo abrangeu cinco regiões: Lagoa Seca, Baú, Pico do Itacolomi e Serrinha, sendo o material fértil coletado herborizado segundo metodologia convencional e depositado no Herbário VIC e OUPR. A determinação dos táxons específicos e infra-específicos foi realizada mediante literatura especializada, consultas a especialistas e visitas a herbários. Nos Campos Rupestres do PEI, a família Bromeliaceae encontra-se representada por 21 espécies distribuídas em 11 gêneros e três subfamílias: Bromelioideae com Aechmea (3 spp.), Billbergia (2 spp.), Cryptanthus (1 sp.), Neoregelia (1 sp.), Nidularium (1 sp.) e Pseudananas (1 sp.); Pitcairnioideae com Dyckia (2spp.) e Pitcairnia (1sp.); Tillandsioideae com Racinaea (1sp.), Tillandsia (2spp.) e Vriesea (6 spp.). São apresentadas chave de identificação, descrições, ilustrações, informações fenológicas, habitat, distribuição geográfica e comentários sobre os táxons analisados. É apresentado também um guia ilustrado com fotos das espécies visando contribuir com a identificação dos táxons no PEI. A comunidade de bromélias apresentou floração e frutificação continua e seqüencial. Foi observada correlação positiva entre a floração e a precipitação. A maioria das espécies apresentou floração do tipo cornucópia e características florais compatíveis à síndrome de ornitofilia. A alta representatividade de Billbergia elegans na área, associada à disponibilidade de recursos a beija-flores na estação seca, sugere que ela atue como espécie chave dentro das espécies ornitófilas. Durante o desenvolvimento do presente estudo, uma nova espécie foi encontrada revelando a importância dos levantamentos florísticos locais e regionais para a taxonomia e conservação da família. |