Bignoniaceae Juss. do Parque Estadual do Itacolomi, Minas Gerais, Brasil: florística, similaridade e distribuição geográfica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Araújo, Ricardo de Souza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Botânica estrutural; Ecologia e Sistemática
Mestrado em Botânica
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/2487
Resumo: Este trabalho consiste do levantamento florístico de Bignoniaceae do Parque Estadual do Itacolomi (PEI), Minas Gerais, da distribuição geográfica das espécies e da similaridade entre trilhas do PEI e entre outras áreas do Brasil. As coletas foram realizadas mensalmente em 15 trilhas pré- estabelecidas, sendo sete em campo rupestre e oito em Floresta Estacional Semidecídua, totalizando 15 expedições de agosto/2006 a outubro/2007. O material foi herborizado e incorporado ao acervo do Herbário VIC, do Departamento de Biologia Vegetal da Universidade Federal de Viçosa. A identificação das espécies, a distribuição geográfica e a preferência de habitat foram obtidas mediante literatura específica e consulta a herbários. A similaridade florística foi obtida pela comparação das espécies de Bignoniaceae ocorrentes nas trilhas do PEI e com levantamentos realizados em outras áreas do Brasil. 55 espécies foram registradas, distribuídas em 28 gêneros e duas tribos, sendo 43 lianas e 12 arbóreas. O gênero mais representativo foi Arrabidaea com 10 espécies, seguido por Adenocalymma (6 spp.), Anemopaegma (5 spp.), Jacaranda e Handroanthus (4 spp. cada), Lundia, Pleonotoma e Stizophyllum (2 spp. cada), Pithecoctenium, Distictella, Amphilophium, Clytostoma, Mussatia, Callichlamys, Cuspidaria, Melloa, Parabignonia, Macfadyena, Fridericia, Manaosella, Mansoa, Pyrostegia, Tynanthus, Xylophragma, Cybistax, Sparattosperma, Tabebuia e Zeyheria com uma espécie cada. O PEI foi mais similar a Serra do Cipo, MG (0,354), sendo Anemopaegma arvense (Vell.) Stellf. ex. de Souza, A. chamberlaynii (Sims) Bureau & K. Schum, Arrabidaea brachypoda (DC.) Bureau, A. pulchella (Cham.) Bureau, A. samydoides(Cham.) Sandwith, A. triplinervia (Mart. ex DC.) Baill. ex Bureau, Cuspidaria floribunda (DC.) A.H. Gentry, Cybistax antisyphilitica (Mart.) Mart., Distictella elongata (Vahl.) Urb., Fridericia speciosa Mart., Handroanthus albus (Cham.) Mattos, H. vellosoi (Toledo) Mattos, Pyrostegia venusta (Ker Gawl.) Miers e Zeyheria montana Mart. espécies comuns a estas áreas. A espécie Jacaranda montana Morawetz foi citada pela primeira vez para o Estado de Minas Gerais; Adenocalymma magnoalatum Scudeller antes restrita a Floresta Estacional Semidecídua do Parque Estadual do Rio Doce, teve sua distribuição ampliada para o PEI. A maioria das espécies de Bignoniaceae do PEI apresentou o padrão de distribuição geográfico América do Sul (35%) seguidos do Neotropical (21%), Brasil Atlântico Sudeste (16%), Brasil (8%), Brasil Centro-Oeste-Nordeste-Sudeste-Sul (6%), Brasil Atlântico Nordeste-Sudeste-Sul (8%) e Brasil Atlântico Nordeste-Sudeste (4%) e Anfiatlântico (2%).