Incidência e fatores de risco associados à infecção do sítio cirúrgico na clínica de cães e gatos do hospital veterinário da Universidade Federal de Viçosa
Ano de defesa: | 2008 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Biotecnologia, diagnóstico e controle de doenças; Epidemiologia e controle de qualidade de prod. de Mestrado em Medicina Veterinária UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/4981 |
Resumo: | O objetivo deste estudo foi verificar a incidência de infecção do sítio cirúrgico na Clinica Cirúrgica de Cães e Gatos do Hospital Veterinário da Universidade Federal de Viçosa e a associação da ocorrência de infecção aos fatores de riscos já descritos. Objetivou-se ainda despertar o interesse para o problema, considerando que as infecções hospitalares muitas vezes passam despercebidas ou não são devidamente registradas, e consequentemente, propor medidas para sua prevenção e seu controle. Foi realizado um estudo de coorte concorrente prospectivo. O método de vigilância epidemiológica empregado foi baseado na busca ativa de “pistas” que indicassem a ocorrência de ISC.Todos os pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos, no esquema de ambulatório dia no período proposto foram analisados através de seus prontuários clínicos, fichas cirúrgicas e anestésicas, além de colheita de informações com veterinários, cuidadores e proprietários. Foram analisados 307 pacientes (356 procedimentos) cirúrgicos, no período de 11 de maio a 11 de novembro de 2007. Os possíveis casos foram avaliados pelo pesquisador e veterinários observadores sendo identificados 34 casos de ISC entre os pacientes submetidos à cirurgia no período proposto. A análise dos dados e documentação hospitalar propiciou um levantamento preciso de todos os procedimentos realizados no período e também foi verificada a dinâmica de preenchimento da documentação hospitalar. Verificou-se a inexistência de uma padronização dos registros realizados nos prontuários e da antibioticoprofilaxia cirúrgica prescrita. Encontrou-se uma incidência global de ISC de 9,5% sendo compatível com as taxas descritas na literatura consultada e uma incidência de 10,4 % em cirurgias limpas e 7,4% em potencialmente contaminadas, sendo estes índices maiores que os observados na literatura estudada. Não foi verificado a associação entre ISC, tempo de duração da cirurgia, cirurgias ortopédicas e não ortopédicas com ou sem utilização de próteses. Entretanto, registrou-se a associação entre o registro de interferência do paciente na ferida cirúrgica e a ocorrência de ISC. Verificou-se como possíveis fatores de risco para ISC: a falta de um processo de vigilância das infecções hospitalares, emprego não padronizado de antibioticoprofilaxia, falta de normas e rotinas referentes à prevenção e controle das infecções hospitalares, falta de treinamento e orientação adequada dos profissionais e falta do cumprimento da legislação vigente. Portanto, baseado nos dados apurados e observações realizadas durante o estudo, verificou-se a necessidade de providências no controle e prevenção das ISC. |