Proteinograma sérico de tartarugas verdes (Chelonia mydas) sadias e acometidas por fibropapilomatose
Ano de defesa: | 2023 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
Medicina Veterinária |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://locus.ufv.br/handle/123456789/32519 https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2024.217 |
Resumo: | A tartaruga verde é uma entre as cinco espécies de tartarugas marinhas, que ocorrem no litoral brasileiro, sendo categorizada como “ameaçado” dentro da divisão geral de classificação da International Union for the Conservation of Nature – IUCN. Várias são as causas que contribuem para tal classificação. Com o avanço da conscientização os impactos diretos foram mitigados, porém novos desafios surgiram, dentre eles está a fibropapilomatose. O objetivo deste estudo foi identificar e quantificar o proteinograma sérico de tartarugas verdes (Chelonia mydas) juvenis, de vida livre, sem a presença visível de fibropapilomas e naturalmente acometidas por fibropapilomatose (FP) por meio da eletroforese em gel de poliacrilamida contendo dodecilsulfato de sódio (SDS-PAGE). Os animais foram capturados em dois locais distintos, quais sejam, Santa Cruz (Espírito Santo) e na ilha de Coroa Vermelha (Bahia). Para facilitar o entendimento, as comparações foram estratificadas em 7 etapas, a saber: Etapa1 (E1) – Animais sem FP x animais com FP; Etapa 2 (E2) - Animais de CV x animais de SC; Etapa 3 (E3) - Animais com FP em CV x animais com FP em SC; Etapa 4 (E4) - Animais com FP em CV x animais sem FP em CV; Etapa 5 (E5) - Animais com FP em SC x animais sem FP em SC; Etapa 6 (E6) - Animais com diferentes graduações de FP: leve x moderado x grave; Etapa 7 (E7) - Animais com FP x animais doentes sem FP x animais hígidos. Ao analisar a (E2), foram identificadas diferenças estatísticas significativas em 13 das 16 bandas avaliadas (bandas: 2-12;14;16). Quando comparados os animais com FP de CV com os de SC (E3), observou-se que os animais de SC apresentaram diferenças estatísticas significativas em 5 das 16 bandas (7;9;10;13;14). Já, ao comparar animais dentro do mesmo local geográfico (E4 e E5), constatou-se que, das 16 bandas investigadas, os animais com FP de CV exibiram diferenças estatísticas significativas em 5 bandas (1;3;6;7;11), com médias maiores em todas, quando comparado com os animais também de CV, porém sem FP, tal diferença não foi observada em SC (E5). Ao estratificar os animais de acordo com as distintas graduações de FP (E6), foram identificadas diferenças estaticamente significativas em 4 das 16 bandas investigadas (5;6;9;16). Os animais foram ainda comparados quanto ao seu status de saúde (E7), revelando diferenças estatisticamente significativas em 6 bandas. Destas, todas apresentaram médias mais altas no subgrupo “animais doentes com FP”, exceto a banda 14 (Ig Kappa), a qual apresentou maior valor de média no subgrupo “não doente”. A partir do estudo realizado foi possível o fracionamento, a quantificação e a caracterização do proteinograma de tartarugas verdes através da técnica proposta. Foram observadas significativas diferenças entre CV e SC, assim como entre os animais com e sem FP. Não houve uma correlação direta de alguma proteína específica caracterizada no estudo com a ocorrência ou ausência da FP, o que não diminui a importância e o potencial promissor das proteínas estudadas como ferramentas complementares para o estadiamento e a monitoração desta e de outras relações ecológicas. Palavras-chaves: Eletroforese. Proteína de fase aguda. Proteinograma. Inflamação. |