Proteinograma sérico de cadelas hígidas e acometidas por neoplasias mamárias

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Oliveira, Thais de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/28557
Resumo: A resposta inflamatória é desencadeada logo após uma lesão celular e está intimamente envolvida com a resposta de fase aguda, assim como, com a síntese e liberação de proteínas inflamatórias na corrente sanguínea frente a diferentes estímulos, como os neoplásicos. Existem diferentes técnicas para identificação e quantificação dessas proteínas, entre elas a eletroforese. Esta técnica possibilita a avaliação do proteinograma sérico e auxilia a delinear o perfil inflamatório da doença. Objetivou-se com este estudo avaliar o proteinograma sérico, identificando e quantificando proteínas inflamatórias utilizando a eletroforese em gel de poliacrilamida (SDS-PAGE). Essa avaliação procedeu-se em cadelas hígidas e acometidas por neoplasias mamárias. No presente trabalho, 67 cadelas com idades e raças aleatórias foram estudadas. Destas, 56 (83,5%) receberam diagnóstico de neoplasia mamária e 11 (16,5%) eram hígidas. Esses animais foram atendidos na rotina do Hospital Veterinário da Universidade Federal de Viçosa (UFV) e avaliados por meio de parâmetros hematológicos, bioquímicos (renal e hepático), histopatológicos e eletroforese em gel de poliacrilamida (SDS-PAGE). Para isso, os animais foram divididos em 3 grupos experimentais: grupo controle (GC) composto por cadelas hígidas; grupo 1 (G1) composto por cadelas que apresentaram apenas neoplasias, tanto benignas quanto malignas; grupo 2 (G2) composto por cadelas que apresentaram neoplasia mamária e alguma comorbidade associada. Os grupos foram ainda subdivididos em dois momentos: momento 0 (M0) onde a coleta de sangue foi realizada no pré-cirúrgico imediato e momento 1 (M1), onde a venopunção foi realizada 10 dias após o procedimento cirúrgico. Foram observadas diferenças estatísticas nas concentrações soroprotéicas das seguintes proteínas: complemento C3, albumina, transferrina, alfa-1-glicoproteína ácida, apolipoproteína A1 e haptoglobina. Estes resultados indicaram a existência de resposta inflamatória importante no grupo dos animais doentes. A albumina demostrou ser um bom marcardor de lesão inflamatória, porém para que esta possa ser utilizada como potencial indicador de prognóstico, mais estudos devem ser realizados. Palavras-chave: Proteínas de fase aguda. Câncer de mama. Eletroforese