Immunomodulation of commercial line and Piau Brazilian Naturalized breed pigs in response to vaccination against Mycoplasma hyopneumoniae and Pasteurella multocida type D

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Sousa, Katiene Régia Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Genética e Melhoramento de Animais Domésticos; Nutrição e Alimentação Animal; Pastagens e Forragicul
Doutorado em Zootecnia
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/1872
Resumo: Doenças respiratórias continuam a ser uma grande causa de perdas econômicas na produção de suínos. Tem havido relativamente pouco progresso no controle de doenças respiratórias, apesar do desenvolvimento contínuo de novas vacinas e antibióticos. Objetivou-se no presente estudo, comparar a resposta imune inata e adaptativa de suínos da raça naturalizada brasileira Piau e de uma linhagem comercial frente a vacinação contra Micoplasma hyopneumoniae e Pasteurella multocida tipo D. Para cada grupo genético, o sangue periférico das células mononucleares (PBMC) foi coletado antes e 10 dias depois de cada dose de vacinação de 12 leitões fêmeas soro-negativas para os patógenos em estudo para análise de RT- qPCR. Às dez semanas de idade, os baços dos animais foram coletados para ensaio de proliferação celular e, amostras de lavado broncoalveolar (BALF) foram coletadas para mensurar a produção de óxido nítrico e RT-qPCR. RNA foi extraído de células de PBMC e BALF, foi feita transcrição reversa e o RT-qPCR foi feito usando o sistema de detecção de fluorescência SYBR Green, usando como controle endógeno os genes GAPDH e HPRT1 para PBMC e BALF, respectivamente. Para o experimento com Micoplasma hyopneumoniae como patógeno, a linhagem comercial teve maior expressão de mRNA para TLR2, TLR4, TLR6 e TLR10 e as citocinas IL6 e TNFα depois da vacinação que antes da vacinação, enquanto os animais da raça Piau mostraram maior expressão para TLR6, TLR10, TNFα e TGFβ. Em relação às amostras de BALF, os animais vacinados da raça Piau tiveram maior diferença de expressão para os genes TLR4, TLR10, TNFα e TGFβ que os animais não vacinados da mesma raça. Por outro lado, os animais comerciais vacinados mostraram diferença significativa para TNFα. Quando se estudou a resposta específica para Pasteurella multocida, os animais comerciais tiveram expressão significativa para os genes TLR2, TLR4, TLR6, TLR10, IL2, IL6, IL8, IL10, IL12, IL13 e TNFα entre os tempos estudados, após duas doses da vacina; enquanto os animais Piau tiveram somente diferença de expressão para a citocina antiinflamatória TGFβ. Para expressão gênica em células de BALF dos animais comerciais vacinados, houve maiores níveis de mRNA de IL6 e TNFα que os não vacinados da mesma raça. Por outro lado, os animais vacinados Piau tiveram um aumento significativo para TNFα e TGFβ quando comparados aos não vacinados Piau. Portanto, foram observadas diferenças entre os animais Piau e os comerciais frente à vacinação contra Micoplasma hyopneumoniae e Pasteurella multocida tipo D, tais como, expressão de mRNA de receptores TLR2, TLR4, TLR6 e TLR10 e citocinas IL2, IL6, IL8, IL10, IL12, IL13, TNFα e TGFβ. Esses resultados são sugestivos de diferenças genéticas entre as raças que podem influenciar na susceptibilidade e na resistência às doenças.