Intensidade do mofo-branco do feijoeiro em função da densidade de plantio e da aplicação de Trichoderma spp.

• Ano de defesa: 2005
• Autor(a) principal: Bernardes, Alessandra
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
• Palavras-chave em Português: Mofo branco do feijoeiro; Sclerotinia sclerotiorum; Controle integrado; Ciências Agrárias
• Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10198

O mofo-branco, causado por Sclerotinia sclerotiorum, é uma das doenças mais destrutivas do feijoeiro em Minas Gerais, especialmente nos plantios irrigados do outono-inverno. O controle da doença é mais eficiente com a adoção de medidas integradas, visando, principalmente, à redução do inóculo do patógeno no solo. O objetivo deste trabalho foi estudar a associação de estratégias de controle do mofo-branco do feijoeiro em área irrigada, incluindo o controle biológico, a redução da freqüência de irrigação e da densidade de plantio e a aplicação de fungicida. Foram realizados dois experimentos em um campo experimental da Universidade Federal de Viçosa infestado de escleródios de S. sclerotiorum, entre os meses de maio e agosto de 2004. Em cada experimento, foi montado um fatorial 2 x 2 x 3 x 4, com dois regimes de irrigação (semanal e quinzenal), duas densidades de plantio (6 e 12 sementes/m), três estratégias de aplicação de produtos/agentes de controle biológico (aplicação do fungicida fluazinam, aplicação de Trichoderma spp. e testemunha sem aplicação) e quatro repetições. Não foi observado efeito significativo dos diferentes regimes de irrigação sobre o desenvolvimento do mofo-branco e sobre a produtividade do feijoeiro, em decorrência do regime de chuvas atípico ocorrido durante a execução do experimento. Maior severidade da doença foi observada no tratamento com densidade de plantio de 12 plantas/m, em comparação com a densidade de 6 plantas/m. Alguns componentes da produtividade foram maiores no tratamento com densidade de 6 plantas/m, comparado com 12 plantas/m. Esses resultados confirmam a viabilidade da redução da densidade de plantas em áreas infestadas por escleródios de S. sclerotiorum no controle do mofo-branco. O fungicida fluazinam destacou-se no controle da doença e ao proporcionar ganhos de produtividade, em comparação com a aplicação de Trichoderma spp. e com o tratamento sem a aplicação do fungicida e dos antagonistas.