Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Rosado, Andréa da Conceição Cândido |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/24292
|
Resumo: |
Este trabalho teve como objetivo acompanhar os afetos que ganharam vida e intensidades nas relações que compus com/entre os sujeitos de uma escola estadual e que maneiras de praticar a escola estes mesmos afetos fomentaram nas dinâmicas de convívio no ambiente escolar. Busquei nos estudos de Spinoza (2013), Maturana (1998) e Carvalho (2009; 2011; 2012) pontos de ancoragem que sustentassem as problematizações evidenciadas neste estudo, pois tal instituição é aqui discutida como escolafeto que se viabiliza pelas indeterminações dos encontros, das afecções e dos afetos com/nela realizados. Neste sentido, foi realizada uma pesquisa de intenção cartográfica na Escola Estadual “Madre Santa Face”, situada na cidade de Viçosa-MG, instituição na qual componho o quadro de servidores efetivos e exerço a função de professora de Educação Básica dos Anos Iniciais. Para isso segui as tramas relacionais tecidas em meu conviver e fiz uso do caderno de campo para registro das narrativas cotidianas das/nas conversações entre meus pares. Deste modo, a tessitura desta pesquisa teve também como ferramenta de construção o meu corpo, uma vez que foi ele o campo de experimentação no encontro com outros corpos, ao enunciar os afetos e as linhas de intensidades a comporem as cenas que me afetaram nos cotidianos da escola pesquisada. As cenas anunciaram produções de realidades singulares que apareceram no enovelar das narrativas e as teorias utilizadas surgiram como demanda do que foi narrado. Neste sentido é que as temáticas da diferença, do gênero, das territorialidades femininas e docentes, e a problematização entre currículo escolar e sexualidade(s) compuseram as discussões deste estudo. Em termos conclusivos, e extrapolando as tramas de convívio da instituição pesquisada, a construção deste trabalho indicou que vivenciar a escola a partir dos afetos nos permite compor através das relações com seus praticantes múltiplas e diferentes narrativas, já que cada instituição é constituída por tramas e sujeitos plurais, pois, pelas afecções, os sentidos realizados nas relações com os sujeitos evidenciou a escola como dimensões complexas de um território existencial que se estende pelos fios da política, da religião, da moral, da ética, do gênero, da sexualidade, dos movimentos e da rigidez curricular. Elementos estes, que, envolvidos nas indeterminações dos encontros inventam o coletivo da escola. |