Avaliação silvicultural de eucalipto em monocultivo e em sistema agroflorestal com diferentes arranjos espaciais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Paula, Ranieri Ribeiro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Manejo Florestal; Meio Ambiente e Conservação da Natureza; Silvicultura; Tecnologia e Utilização de
Mestrado em Ciência Florestal
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/3073
Resumo: O presente estudo visou avaliar o efeito de arranjos espaciais de plantio no crescimento de clone de eucalipto (híbrido natural de Eucalyptus camaldulensis) e na produção de biomassa de Brachiaria brizantha Stapf cv. Marandu, na região de cerrado (17º36 09 S e 46º42 02 W). Os arranjos do monocultivo foram 3,6x2,5 m (1111 covas ha-1); 3,3x3,3 m (918 covas ha-1) e do sistema agroflorestal (SAF) foram (2x2) + 10 m (833 covas ha-1); (3x3) + 9 m (556 covas ha-1) e 9x3 m (370 covas ha-1). Parte das plantas do SAF foi decepa aos 11,5 meses após o plantio. O diâmetro a 1,3 m de altura (DAP) e a altura total das plantas intactas e das brotações foram avaliados até 50 meses após o plantio. O índice de área foliar (IAF) do povoamento florestal de todos os arranjos e a biomassa da forrageira nos SAF s foram obtidos aos 38 e 50 meses após o plantio. Os arranjos de plantio não influenciaram a altura das plantas, mas as brotações apresentaram valor assintótico menor do que as plantas intactas. O DAP e o volume individual das plantas intactas decresceram com a proximidade das plantas. O maior volume (p≤0,01) por hectare de plantas intactas ocorreu nos arranjos 3,6x2,5 m, 3,3x3 m e (2x2) + 10 m. O arranjo espacial não influenciou o DAP das brotações (p>0,05). A produção por hectare das brotações foi igual à das plantas intactas (p>0,05), em razão do maior número de fustes, sendo maiores (p≤0,01) no arranjo (2x2) + 10 m. O IAF decresceu com a idade e com a densidade arbórea (p≤0,05). A biomassa da pastagem se correlacionou negativamente (≤0,01), com o IAF aos 38 meses de idade e foi superior nos arranjos com baixa densidade arbórea. A decepa de plantas jovens possibilitou a obtenção de madeira de menores dimensões, independentemente do arranjo de plantio. Os arranjos (2x2) + 10 m e 3,6x2,5 m são os mais indicados para produção de madeira de menor diâmetro, para plantas intactas. Madeira de maiores diâmetros e maior produção de biomassa da pastagem podem ser obtidas no 9x3 m, favorecendo o sistema silvipastoril.