Micropropagação e enraizamento de miniestacas de clones híbridos de Eucalyptus globulus

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Borges, Silvano Rodrigues
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Manejo Florestal; Meio Ambiente e Conservação da Natureza; Silvicultura; Tecnologia e Utilização de
Mestrado em Ciência Florestal
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/2998
Resumo: O presente estudo teve como objetivos avaliar clones de Eucalyptus urophylla x E. globulus e Eucalyptus grandis x E. globulus em relação à micropropagação pela proliferação de gemas axilares nas fases de estabelecimento e multiplicação in vitro, e o enraizamento de miniestacas na propagação clonal desses híbridos. Na fase de estabelecimento in vitro, foram avaliadas a contaminação por fungos e bactérias, oxidação e a indução de brotações em segmentos nodais de 21 clones de Eucalyptus urophylla x E. globulus e oito clones de Eucalyptus grandis x E. globulus em diferentes introduções in vitro. Na multiplicação in vitro, avaliou-se a taxa de multiplicação de 21 clones de Eucalyptus urophylla x E. globulus e seis clones de Eucalyptus grandis x E. globulus em sucessivos subcultivos nos meios de cultura MS e JADS, em diferentes introduções in vitro. Na miniestaquia, avaliou-se a sobrevivência e a emissão de raízes no fundo do tubete na casa de vegetação e de sombra, e o enraizamento e número de raízes na casa de sombra de miniestacas apicais e intermediárias, tratadas com AIB, em nove clones de Eucalyptus urophylla x E. globulus e dois clones de Eucalyptus grandis x E. globulus. No estabelecimento in vitro, a indução de brotações foi variável entre clones, sendo satisfatória para a maioria dos genótipos, enquanto a ocorrência de oxidação e contaminação por bactérias e fungos não comprometeu o estabelecimento das culturas. Na fase de multiplicação in vitro, houve resposta diferenciada quanto à taxa de multiplicação, com clones apresentando boas taxas de multiplicação in vitro e outros recalcitrantes à micropropagação. Os meios de cultura MS e JADS tiveram efeitos positivos, com tendência de maiores taxas de multiplicação para o meio MS, sendo que ao longo dos subcultivos a taxa de multiplicação variou com tendência de aumento inicial e posterior queda na maioria dos clones e introduções in vitro. Quanto à miniestaquia, não houve efeito significativo do AIB em nenhuma das características estudadas. A sobrevivência das miniestacas foi alta para a maioria dos clones e as taxas de enraizamento variaram entre clones e entre os tipos de miniestacas, com resultados superiores para miniestacas apicais. Foi observado entre os clones estudados alta variabilidade de resposta ao enraizamento, com clones apresentando alto índice de enraizamento e número de raízes por miniestaca, enquanto alguns clones ainda carecem de ajustes no processo de propagação por miniestaquia.