Micropropagação, microestaquia e miniestaquia de clones híbridos de Eucalyptus globulus
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Manejo Florestal; Meio Ambiente e Conservação da Natureza; Silvicultura; Tecnologia e Utilização de Mestrado em Ciência Florestal UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/3055 |
Resumo: | O presente estudo teve o objetivo de avaliar a micropropagação de clones de Eucalyptus urophylla x E. globulus e Eucalyptus grandis x E. globulus, bem como a microestaquia e miniestaquia desses materiais, analisando-se: (a) a multiplicação e o alongamento in vitro na micropropagação; (b) o efeito da aplicação do regulador de crescimento ácido indol-3-butírico (AIB) (0 e 2000 mg L-1) e do tipo de estaca (apical e intermediária) sobre a sobrevivência, enraizamento e vigor das mudas. O microjardim clonal foi constituído de microcepas rejuvenescidas pela micropropagação por meio de subcultivos sucessivos, enquanto o minijardim clonal foi composto por minicepas obtidas pelo enraizamento de miniestacas. O enraizamento das miniestacas e microestacas foi realizado utilizando um período de permanência das estacas na casa de vegetação de 30 dias, com a aclimatação em casa de sombra por 10 dias, seguida da transferência para a área de pleno sol,onde procedeu-se a avaliação final aos 60 dias. Os resultados revelaram comportamentos diferenciados dos clones quanto à multiplicação e ao alongamento in vitro. As taxas de multiplicação in vitro dos clones variaram ao longo dos 25 subcultivos, sem estabilização das mesmas no decorrer do tempo. Os meios de cultura (MS e JADS) avaliados no alongamento in vitro, contribuíram favoravelmente para o alongamento das brotações, assim como AIB em concentrações superiores a 0,25 mg L-1. Portanto, o protocolo desenvolvido mostrou-se eficiente para micropropagação via proliferação de gemas axilares dos clones avaliados. A sobrevivência e a porcentagem de estacas com raízes observadas no fundo do tubete, na saída da casa de vegetação e de sombra não apresentaram diferenças acentuadas nas avaliações realizadas. Em relação ao enraizamento constatou-se, de modo geral, superioridade das estacas apicais em relação às intermediárias. A aplicação do AIB nas miniestacas e microestacas não teve efeito destacado sobre as características avaliadas, dispensando a sua utilização. As avaliações indicaram velocidades diferenciadas entre os materiais genéticos quanto ao processo rizogênico. De forma geral, em razão dos resultados observados, conclui-se que a micropropagação não promoveu rejuvenescimento significativo dos clones de híbridos de Eucalyptus globulus, não sendo observada superioridade expressiva das microestacas em relação às miniestacas para as características avaliadas. |