Armazenamento, aplicação de antioxidantes e otimização do tempo em casa de vegetação no enraizamento de miniestacas de híbridos de Eucalyptus grandis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Melo, Lucas Amaral de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Manejo Florestal; Meio Ambiente e Conservação da Natureza; Silvicultura; Tecnologia e Utilização de
Mestrado em Ciência Florestal
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/2996
Resumo: O presente trabalho teve como objetivos determinar o tempo de enraizamento de miniestacas em casa de vegetação climatizada; verificar a influência do intervalo de tempo entre coleta/preparo e estaqueamento, e; avaliar a utilização de antioxidantes no enraizamento das miniestacas de clones de Eucalyptus. Foram utilizadas miniestacas de cinco clones de Eucalyptus spp. (C1, C2, C3 e C4 = Eucalyptus urophylla x E. grandis e C5 = híbrido natural de Eucalyptus grandis), as quais foram coletadas em minicepas localizadas em minijardim clonal, obtidas pelo enraizamento de miniestacas, implantadas em canaletas de alvenaria, preenchidas com areia lavada. A partir do acompanhamento do processo rizogênico dos cinco clones (C1, C2, C3, C4 e C5), verificou-se peculiaridades em relação ao comportamento de cada material genético durante o enraizamento e foi possível constatar que o tempo necessário para o processo rizogênico difere entre os clones, permitindo a identificação do ponto ótimo de enraizamento para cada material genético. Quanto à influência do intervalo de tempo entre coleta/preparo e estaqueamento de miniestacas, observou-se que, de maneira geral, intervalos de tempo superiores ao período de duas horas causam diminuição no porcentual de enraizamento e no posterior crescimento das mudas, porém os clones estudados responderam de forma diferente à imposição do fator, indicando efeito genotípico. Com relação ao uso de antioxidantes nas miniestacas, foram observadas respostas variadas dos clones com a aplicação do ácido ascórbico e polivinilpirrolidona (PVP), sendo que a utilização do primeiro foi favorável para as miniestacas do clone com menor porcentual de enraizamento (C3), porém, a utilização do PVP mostrou-se desfavorável para os clones trabalhados.