Avaliação de cultivares de feijão-guandu (Cajanus cajan (L.) Millsp.) para produção de forragem no período seco, em São João Evangelista-MG
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Plantas daninhas, Alelopatia, Herbicidas e Resíduos; Fisiologia de culturas; Manejo pós-colheita de Doutorado em Fitotecnia UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/1242 |
Resumo: | O feijão-guandu, em razão de sua resistência à seca, vem-se destacando como alternativa às gramíneas na produção de forragem no período seco do ano. Nesse sentido, objetivou-se com este trabalho avaliar o desenvolvimento, fenologia, produção e composição nutricional de três cultivares de feijão-guandu cultivadas em São João Evangelista, MG. O experimento foi instalado em janeiro de 2012, em área do IFMG − Campus São João Evangelista, num esquema de parcela subdividida, tendo nas parcelas três cultivares (IAPAR 43, BRS Mandarim e Fava Larga) e nas subparcelas três épocas de corte, em DBC com cinco repetições. As três cultivares foram podadas em abril, maio e junho (Corte I) e em julho, agosto e setembro (Corte II − rebrota). O desenvolvimento das plantas, a fenologia, a produção e a composição nutricional da forragem produzida foram avaliados nas três épocas dos Cortes I e II. As características avaliadas foram: altura das plantas (ALT); diâmetro do caule (D) e das hastes primárias; número de hastes primárias (NH) emitidas pelas plantas; épocas de pleno florescimento e plena formação de vagem; produção de massa verde de plantas (MV), massa verde de caules (CMV), massa verde de hastes (HMV), matéria seca de caules (CMS), matéria seca de hastes (HMS) e matéria seca total das plantas (MSt); teores de matéria seca total (% MSt), matéria orgânica (% MO), fibra em detergente neutro corrigido para cinza e proteína (% FDNcp), carboidrato não fibroso corrigido para cinza e proteína (% CNFcp), proteína bruta (% PB), matéria mineral (% MM), extrato etéreo (% EE), teores de nitrogênio (% N), cálcio (% Ca), fósforo (% P), magnésio (% Mg), sódio (% Na) e de potássio (% K) na matéria seca. Nos Cortes I e II, plantas da cv. IAPAR 43 apresentaram, de modo geral, menor desenvolvimento e menor produção de forragem que plantas das cultivares BRS Mandarim e Fava Larga. Plantas da cv. IAPAR 43 floresceram e formaram vagens mais precocemente, o que limitou seu desenvolvimento. A cv. Fava Larga floresceu e formou vagens mais precocemente que a cv. BRS Mandarim, contudo o desenvolvimento e produção de forragem dessas duas cultivares foram bastante semelhantes. No Corte I, as maiores produtividades de forragem foram obtidas no mês de junho, quando a cv. BRS Mandarim atingiu 22,45 t ha-1 de MV e 6,54 t ha-1 de MSt, a cv. Fava Larga 21,23 t ha-1 de MV e 5,91 t ha-1 de MSt e a cv. IAPAR 6,65 t ha-1 de MV e 3,11 t ha-1 de MSt. No Corte II (rebrota), verificou-se queda acentuada na produção de forragem, contudo as maiores produtividades de forragem foram observadas em julho e a cv. BRS Mandarim foi a mais produtiva, atingindo 7,0 t ha-1 de MV e 2,2 t ha-1 de MSt. Em relação à qualidade da forragem produzida, a cv. IAPAR 43 superou as cultivares BRS Mandarim e Fava Larga, apresentando, de modo geral, melhor composição nutricional, nos Cortes I e II. A forragem produzida nos meses de abril, junho e setembro apresentou, de modo geral, qualidade superior. Dessa forma, pode-se concluir que, apesar de a cv. IAPAR 43 produzir forragem de qualidade superior à das cultivares BRS Mandarim e Fava Larga, as duas últimas, especialmente a cv. BRS Mandarim, são mais indicadas para o cultivo em São João Evangelista, MG, no período seco do ano, em razão da maior produção de forragem por hectare. |