Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Valente, Silvânia Lúcia Andrade Jorge |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/7715
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Resumo: |
A inserção da mulher no mercado de trabalho foi progressiva. No decorrer da história, a mulher avançou no exercício das profissões e passou a ter acesso às instâncias de poder e decisão e a cargos de liderança, nas várias esferas do mercado de trabalho. No entanto, elas não se isentaram das obrigações do lar e dos cuidados com a família. Assim, tornou-se para elas um desafio conciliar a vida pessoal com a familiar e laboral, e ainda, ter qualidade de vida. Diante disso, propôs-se nesta pesquisa verificar o ingresso da mulher na Universidade Federal de Viçosa – UFV e a analisar a percepção das servidoras quanto a sua qualidade de vida ao ocuparem um cargo de chefia/direção. Especificamente, pretendeu-se: verificar a inserção da mulher na UFV e em cargos de chefia; caracterizar o perfil socioeconômico pessoal e familiar das referidas servidoras; identificar as práticas pessoais e profissionais utilizadas para conciliar as demandas do trabalho e da família; identificar a percepção das servidoras em cargos de direção/chefia quanto às implicações dessa função na sua qualidade de vida pessoal, social e familiar e realizar uma análise comparativa destes aspectos com aquelas que não estavam mais no cargo. A amostra foi composta por 43 servidoras técnico- administrativas e docentes, lotadas na UFV Campus Viçosa. Os instrumentos metodológicos utilizados foram questionário e entrevista semiestruturados. Quanto ao estado civil, 65% eram casadas, 19% solteiras, 9% divorciadas e 7% possuíam outros tipos de relação (união estável e homoafetiva). As famílias das entrevistadas eram compostas por 3 membros e 2 filhos, em média. Tanto a renda pessoal quanto a familiar da maioria das entrevistadas era acima de 10 salários mínimos, sendo que 35% eram as principais provedoras e 65% contribuíam parcialmente com a renda familiar. No que tange à escolaridade, todas possuíam formação de nível superior, sendo 7% com pós-doutorado; 32%, doutorado; 21%, mestrado; 35%, especialização e 5% com graduação. Verificou-se que as servidoras avançaram na posse das funções de chefia na UFV, mas em número menor em relação aos homens, principalmente, nos cargos denominados Cargos de Direção - CDs. Constatou-se impactos na vida pessoal, social e familiar das servidoras ao ocuparem essas funções, e as principais consequências estavam na gestão do tempo e na convivência familiar, pois a partir do momento que se dedicavam mais ao trabalho, faltava tempo para resolverem questões pessoais e se dedicarem à família, além de apresentarem mais cansaço, estresse e responsabilidade. |