Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Dutra, Valquíria Ferreira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/8891
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Resumo: |
Este trabalho consiste do estudo taxonômico da família Leguminosae dos Campos Rupestres do Parque Estadual do Itacolomi (PEI), da distribuição geográfica e preferência por hábitat dos táxons, da comparação dos hábitats encontrados, da análise da similaridade florística entre áreas de campo rupestre e de aspectos reprodutivos de algumas espécies. As coletas foram mensais, no período compreendido entre setembro de 2003 e outubro de 2004. A área de estudo abrangeu oito trilhas: Estrada de Cima, Estrada de Baixo, Morro do Cachorro, Baú, Calais, Tesoureiro, Serrinha e Sertão. Após as coletas, os materiais foram herborizados de acordo com as técnicas usuais e incluídos no acervo do Herbário VIC do Departamento de Biologia Vegetal, da Universidade Federal de Viçosa, duplicatas foram enviadas para os Herbários OUPR e RB. A determinação dos táxons específicos e infra-específicos foi realizada mediante literatura especializada, consultas a especialistas e visitas a herbários. Foram encontrados 46 táxons específicos e infra-específicos de Leguminosae, reunidos em 24 gêneros. A subfamília mais representativa foi Papilionoideae, com 28 táxons. Caesalpinioideae apresentou 10 táxons e Mimosoideae, nove. Os gêneros Chamaecrista, Mimosa e Desmodium foram os que mais se destacaram em número de táxons, com sete, seis e cinco, respectivamente. Foram elaboradas chaves para identificação dos táxons, além de diagnoses, ilustrações e comentários sobre a distribuição geográfica, fenologia e taxonomia dos mesmos. Dos 46 táxons estudados 67,4% possuem distribuição na América Tropical, destes, 58,1% são exclusivos da flora brasileira e 33,3%, endêmicos da Cadeia do Espinhaço. A comparação da flora de Leguminosae dos Campos Rupestres de Minas Gerais, Bahia e Goiás mostrou baixa similaridade entre essas áreas. Os táxons de maior ocorrência nos hábitats do PEI foram Dalbergia villosa var. villosa, Senna reniformis, Mimosa aurivillus var. calothamnos, Desmodium adscendens, Periandra mediterranea e Stylosanthes montevidensis. Entre os hábitats, os campos graminosos e os escrubes, ambos sobre filito, foram os mais similares nas análises de agrupamento. Esses hábitats também apresentaram a maior riqueza de espécies. Foi observada correlação positiva entre a floração e a precipitação e a maioria dos táxons, em que foi estudada a biologia floral, são melitófilos e apresentam auto-incompatibilidade espontânea. |