Fisiologia da senescência em flores de gladíolo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Costa, Lucas Cavalcante da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/6751
Resumo: O conhecimento do comportamento fisiológico de cada espécie ou variedade permite a correta adoção de técnicas de preservação da qualidade pós-colheita. Diversos fatores influenciam na longevidade de flores de corte. Entre eles, o conteúdo de carboidratos, a atuação de hormônios sinalizadores da senescência e a capacidade de reidratação da flor após a colheita, influenciam significativamente na qualidade do produto. Diante disso, este trabalho teve como objetivo determinar os principais eventos responsáveis pela baixa qualidade ornamental pós-colheita de flores de gladíolo, durante armazenamento e vida de vaso. Hastes e flores de gladíolo foram avaliadas quanto á influência do etileno e do conteúdo de carboidratos na longevidade; ação do ácido abscísico (ABA) e giberélico (GA 3 ) na senescência da flor e a capacidade de reidratação da haste e da flor após armazenamento refrigerado e seco. Flores de gladíolo possuem diferença de longevidade entre as variedades estudadas, independentemente da ação do etileno. Portanto, o etileno não é o principal hormônio responsável pela sinalização de eventos relacionados à senescência nessa espécie. A diferença na longevidade entre as variedades pode ser atribuída aos teores de açúcares solúveis totais de cada variedade. Por outro lado, o ABA está envolvido na indução de eventos relacionados à senescência em flores de gladíolo. Como principal regulador da ação do ABA, o GA 3 regula a ação do ABA na abertura floral e no controle da estabilidade de membrana. O armazenamento refrigerado a 5oC na ausência de água, por até 36 horas, não diminui a longevidade de flores de gladíolo. As flores armazenadas a seco por 24 horas a 5o C recuperam totalmente a hidratação da flor. O armazenamento a seco por 12 horas a 5o C possibilita maior peso de matéria fresca e teor relativo de água durante o armazenamento e vida de vaso.