Características fitotécnicas e fisiológicas do gladíolo Amsterdam cultivado sob diferentes tipos de telas
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Plantas daninhas, Alelopatia, Herbicidas e Resíduos; Fisiologia de culturas; Manejo pós-colheita de Doutorado em Fitotecnia UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/1237 |
Resumo: | Objetivou-se com este trabalho avaliar caracteres fisiológicos e fitotécnicos do gladíolo Amsterdam , bem como acompanhar seu desenvolvimento através de análise de crescimento. O gladíolo foi cultivado em quatro ambientes de luz: a pleno sol (controle) e sob três telas − aluminizada, vermelha e azul −, que restringiram em 50% a luminosidade global. Os bulbos, com perímetro entre 12 e 14 cm, foram plantados em vasos com capacidade para 11 L contendo substrato apropriado. Para monitorar a temperatura e a umidade durante todo o ciclo das plantas, foram instalados miniloggers (HT-500). Os experimentos foram feitos em delineamento inteiramente casualizado com 60 vasos em cada ambiente de luz, dos quais cinco foram utilizados para a medição dos caracteres fitotécnicos, cinco foram deixados no ambiente após a colheita da haste para completarem o amadurecimento dos bulbos e 32 foram empregados na análise de crescimento, sendo o restante usado na bordadura. Quando as plantas exibiram duas folhas definitivas, foram feitas medições da fotossíntese em relação às intensidades luminosas e em relação às horas do dia, da intensidade luminosa em relação às horas do dia e das curvas da qualidade do espectro da luz nos quatro ambientes de cultivo. Medições pontuais de trocas gasosas e fluorescência da clorofila foram iniciadas aos 36 dias após o plantio e repetidas a cada intervalo de 10 dias, sendo quatro na primavera e cinco no outono. A análise de crescimento iniciou-se aos 21 dias depois do plantio, quando as plantas apresentavam o primeiro par de folhas. Ocorreram oito coletas em cada estação de cultivo. Não houve efeito significativo entre as médias de tratamentos no final de cada época de cultivo sobre os parâmetros de trocas gasosas. A condutância estomática, transpiração e concentração interna de carbono na câmara subestomática foram mais baixas na primavera, mas não limitantes da qualidade da haste floral. Os parâmetros de fluorescência da clorofila não indicaram presença de estresse no gladíolo nas duas épocas de cultivo. Nos tratamentos com telas, o número de flores na espiga floral foi maior na primavera. O gladíolo apresentou médias do comprimento da parte aérea superiores às do controle, sendo maiores no outono. Nas duas épocas avaliadas, o gladíolo sob tela azul não alcançou a melhor classificação comercial (10 mm) quanto ao diâmetro da haste, e o diâmetro da flor foi menor no outono. Apenas nos tratamentos com telas aluminizada e vermelha as plantas alcançaram o melhor padrão comercial (≥ 110 cm) para o comprimento da haste floral. As médias de massa seca da haste floral do gladíolo cultivado sob telas vermelha e aluminizada e a pleno sol foram superiores às do gladíolo sob tela azul. A massa seca total (MST) e a área foliar (AF) apresentaram padrão de crescimento de uma curva sigmoidal, e o gladíolo cultivado sob tela azul teve menor MST. A área foliar específica (AFE) do gladíolo sob tela azul foi maior que as demais nas duas estações de cultivo. A duração de área foliar (DAF), tanto na primavera quanto no outono, teve forte crescimento. Enquanto as plantas estavam com acelerado crescimento vegetativo, elas começaram a ficar estáveis aos 63 DAP. A razão de área foliar (RAF) e a razão de massa foliar (RMF) foram elevadas nas primeiras coletas, indicando forte investimento em folhas. A razão de massa de bulbos (RMB) a pleno sol foi maior do que nos tratamentos com telas. No tratamento a pleno sol, as médias da altura de planta foram menores nas duas épocas de cultivo. O gladíolo cultivado sob telas aluminizada e vermelha apresentaram vigoroso crescimento e maior número de características comercialmente desejáveis. |