Etiologia da mancha de curvularia em gladíolo e aspectos da interação planta-patógeno
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Etiologia; Epidemiologia; Controle Mestrado em Fitopatologia UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/4433 |
Resumo: | O mercado de flores e plantas ornamentais é um segmento promissor e encontra-se em expansão no Brasil. O gladíolo é reconhecido mundialmente devido à variedade de cores, tamanhos e forma das flores. Dentre as doenças relatadas para a cultura, a mancha de curvularia está entre as mais destrutivas. Os objetivos deste trabalho foram identificar o patógeno associado a essa doença no Brasil; avaliar a suscetibilidade dos principais materiais genéticos de gladíolo cultivado no país à mancha de curvularia e relacioná-la com o desenvolvimento de estruturas infectivas (porcentagem de germinação e de formação de apressórios) do patógeno; e elucidar o processo infeccioso do fungo em folhas de variedade suscetível e resistente de gladíolo. Plantas de Gladiolus grandiflorus variedades Amsterdam e T-704 apresentando sintomas de mancha de curvularia foram encontradas no Setor de Floricultura do Departamento de Fitotecnia / Universidade Federal de Viçosa. O patógeno foi identificado como Curvularia gladioli baseado em características morfométricas dos conídos e conidióforos e análises filogenéticas das regiões ITS e 28S do rDNA. Os genótipos Gladiolus callianthus e G. grandiflorus variedades Amsterdam, Red Beauty, Rose Friendship, T-704, Verônica e Yester Gold foram avaliadas quanto à suscetibilidade ao patógeno. Os materiais genéticos apresentaram diferentes níveis de suscetibilidade a C. gladioli, sendo G. grandiflorus variedades T-704 e Red Beauty os mais suscetíveis, seguidos da variedade Tradehorn e da espécie G. callianthus. Os demais materiais genéticos não diferenciaram entre si. Não houve diferença na porcentagem de germinação de conídios entre os materiais genéticos avaliados. Já quanto aos apressórios, foram observadas diferenças entre as porcentagens de formação desta estrutura entre G. callianthus e G. grandiflorus variedade Amsterdam e G. grandiflorus variedade T-704. O processo infeccioso de C. gladioli foi estudado em G. grandiflorus variedades T-704 e Verônica utilizando-se técnicas de microscopia de luz microscopia e de eletrônica de varredura. Não houve diferença na porcentagem de germinação de conídios e de formação de apressórios entre estas variedades. Em relação à colonização, foi observado um menor desenvolvimento de hifas nos tecidos da variedade resistente. Conidióforos foram observados emergindo através de tricomas e de aberturas estomáticas em ambas às variedades entre sete a oito dias após a inoculação. C. gladioli apresentou um desenvolvimento semelhante durante a pré- penetração em ambas as variedades e uma colonização e reprodução mais abundante na variedade suscetível. Essas informações são de grande importância para o entendimento da interação C. gladioli - gladíolo e contribuem para o desenvolvimento de estratégias de manejo da doença. |