Risco-retorno e elasticidade da demanda da madeira serrada e custo do manejo florestal na Amazônia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Noce, Rommel
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Manejo Florestal; Meio Ambiente e Conservação da Natureza; Silvicultura; Tecnologia e Utilização de
Doutorado em Ciência Florestal
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/530
Resumo: Este trabalho teve como objetivo principal contribuir para a gestão de manejo de mata nativa na região da Amazônia Oriental, colaborando para a visualização de aspectos econômicos financeiros. Caracterizou-se a relação risco-retorno da madeira serrada oriunda de diferentes espécies florestais nativas da região amazônica, com o objetivo específico de determinar a relação risco-retorno da madeira serrada de Ipê, Jatobá, Maçaranduba, Angelim Pedra, Angelim Vermelho e Cumaru observada de 2003 a 2007. Admitiu-se a TGC dos preços do m3 das pranchas de cada espécie como estimativa de retorno e o coeficiente de variação como indicativo do risco. Concluiu-se que as mesmas flutuam de forma relativamente semelhante e que o Jatobá destacou-se em termos de atratividade, considerando todo o período, enquanto as demais espécies apresentaram uma relação coerente entre si de maiores retornos acompanhados de maiores riscos. O Angelim Vermelho e a Maçaranduba destacaram-se pela atratividade numa perspectiva anual. Estimou-se a elasticidade da demanda por madeira serrada no Brasil. Buscando-se especificamente a elasticidade preço do m3 de madeira serrada, a elasticidade preço cruzada do m3 de painéis de madeira e a elasticidade renda do PIB da nação. Fez-se uso de um modelo log-log com correção através de esquema de média móvel (MA(1)), ajustado para o período de 1971 a 2006 que se mostrou estável e com níveis de significância satisfatórios. Observou-se que a demanda de madeira serrada é inelástica em relação a preço e elástica em relação à renda. Estimou-se o custo do manejo florestal sustentável na região amazônica. Através do rendimento observado das atividades de manejo na região e do valor atual dos recursos envolvidos. Foram estimados os custos fixos e variáveis, para cada atividade do manejo florestal. Dessa forma, notou-se que o transporte representa o principal componente do custo médio do m3 de madeira extraída, o qual reduz à medida que a área da UPA (Unidade de Produção Anual) aumenta. O impacto da alteração da produtividade supera o exercido pela variação na intensidade de corte, seja no sentido de aumento ou redução dos custos.