Uso de paclobutrazol e desponte de ramos na indução floral da mangueira Ubá

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Castro, Guilherme Dumbá Monteiro de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/27461
Resumo: A mangueira ‘Ubá’ é a cultivar mais importante produzida na região da Zona da Mata mineira. A produção da fruta tem grande potencial para crescimento, pois seu consumo in natura é alto, além de ser muito utilizada pelas indústrias produtoras de suco da região. Apesar disso, poucas pesquisas foram realizadas com esta cultivar, principalmente quando se refere a tecnologias de indução floral. Assim, o objetivo da pesquisa foi avaliar o efeito da aplicação de diferentes doses de paclobutrazol (PBZ), associadas ou não ao desponte de ramos, sobre a indução floral, a frutificação, os teores de carboidratos e minerais nas folhas e as características físicas e químicas do fruto da mangueira ‘Ubá’ cultivada em Viçosa, Minas Gerais. Os tratamentos foram distribuídos em esquema fatorial 5 x 2 + 1, composto por cinco doses de PBZ (0; 1,0; 2,0; 3,0 e 4,0 g m -1 linear de copa) e presença ou ausência de desponte de ramos, além de um tratamento controle, onde não se utilizou qualquer procedimento visando à indução floral. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com cinco repetições. Foram avaliados o tipo de brotação surgida após o fim do processo de indução floral; número de panículas por ramo, total de flores por panícula, total de flores hermafroditas e masculinas; número e fixação de frutos por ramo; teores de carboidratos, macro e micronutrientes nas folhas; e qualidade dos frutos, com base em seu comprimento e diâmetro, ângulo hue da casca e da polpa, sólidos solúveis totais, acidez titulável e rendimento de polpa. O tratamento controle apresentou três vezes mais brotações vegetativas quando comparado com os demais tratamentos. Por outro lado, não houve efeito nem das doses de PBZ nem na presença ou ausência do desponte de ramos para esta característica. Foi encontrado maior número de inflorescências por ramo nas plantas que receberam estímulo a indução floral, porém, o desponte de ramos também não afetou esta característica. O número de flores masculinas por panícula e o número total de flores por panícula não diferiram estatisticamente entre os tratamentos. Observou-se comportamento quadrático na percentagem de flores hermafroditas, com aumento até a dose de 2,10 g m -1 linear de copa de paclobutrazol, seguido de queda a partir daí. O desponte de ramos aumentou o número final de frutos por ramos, mas não se observou efeito das doses de PBZ. Os teores de carboidratos nas folhas não foram influenciados pelas doses de PBZ e nem pelo desponte de ramos. Similarmente, a qualidade do fruto também não foi afetada pelas diferentes doses de PBZ e pelo desponte de ramos. Conclui-se que o paclobutrazol foi eficiente em aumentar o número de flores hermafroditas da panícula da mangueira ‘Ubá’ sem afetar a quantidade de nutrientes na folha e mantendo as características físicas e químicas do fruto. Além disso, as doses de PBZ não afetaram a produção total por planta. Palavras-chave: Mangifera indica L.. Indução floral. Podas