Florescimento da tangerineira ‘Poncã’ e da limeira ácida ‘Tahiti’ submetidas a estresse hídrico e tratadas com paclobutrazol

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Cruz, Maria do Céu Monteiro da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10739
Resumo: O trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar o efeito do estresse hídrico sobre o florescimento da tangerineira ‘Poncã’ (Citrus reticulata Blanco) e da limeira ácida ‘Tahiti’ (Citrus latifolia Tanaka), bem como o efeito do paclobutrazol sobre o florescimento da limeira ácida ‘Tahiti’, quando aplicado em plantas submetidas ou não ao estresse hídrico. As plantas estavam enxertadas sobre o limoeiro ‘Cravo’ (Citrus limonia Osbeck), cultivadas em vasos de cinco litros. Foram realizados três experimentos com estresse hídrico e dois com paclobutrazol (PBZ), em câmara de crescimento e casa de vegetação, no Setor de Fruticultura do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa (UFV), em Viçosa, MG. Nos experimentos com estresse hídrico, avaliaram-se o potencial hídrico foliar no final de cada período de estresse, o número de brotações emitidas, o número de flores por planta e os teores de carboidratos. O estresse hídrico não induziu o florescimento da tangerineira 'Poncã' e da limeira ácida ‘Tahiti’ nas condições da câmara de crescimento. O potencial hídrico foliar reduziu-se com o aumento do estresse hídrico submetido. O estresse hídrico, durante os meses de junho a agosto de 2003, favoreceu o florescimento das plantas de tangerineira ‘Poncã’ e limeira ácida ‘Tahiti’ na casa de vegetação. Os teores de carboidratos foram menores nas plantas de tangerineira ‘Poncã’ e limeira ácida ‘Tahiti’ submetidas a estresse hídrico, devido ao maior número de brotações. Nos experimentos com PBZ, foram avaliados o número de brotações e de flores, os tipos de inflorescências, o número de frutos por planta e os teores de carboidratos. As doses de PBZ aplicadas aumentaram o número de flores emitidas nas plantas provenientes da casa de vegetação, nas plantas que foram irrigadas e naquelas submetidas a estresse hídrico em 170,2%, 137,5% e 371,3%, respectivamente, em comparação ao número de flores emitidas pelas plantas-testemunha. A aplicação do PBZ causou reduções significativas nos teores foliares de carboidratos, devido à alta demanda de carboidratos resultante do florescimento das plantas, e acúmulo de reservas de carboidratos nas raízes.