Relação triptofano:lisina em rações para poedeiras leves

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Calderano, Arele Arlindo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Genética e Melhoramento de Animais Domésticos; Nutrição e Alimentação Animal; Pastagens e Forragicul
Doutorado em Zootecnia
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/1774
Resumo: Foram realizados dois experimentos com o objetivo de determinar as relações ideais dos aminoácidos triptofano digestível:lisina digestível em rações para poedeiras leves de 24 a 40 (Experimento I) e de 42 a 58 (Experimento II) semanas de idade. Em cada experimento foram utilizadas 240 poedeiras Hy-Line W-36, distribuídas em delineamento inteiramente ao acaso, com cinco tratamentos, oito repetições e seis aves por unidade experimental. Ao completarem 24 e 42 semanas de idade as aves foram submetidas aos tratamentos experimentais que consistiram de rações isonutritivas, exceto para os níveis de triptofano digestível. No experimento I os níveis de triptofano digestível nas rações foram 0,157; 0,168; 0,179; 0,190 e 0,201%, proporcionando relações triptofano digestível:lisina digestível de 21,5; 23,0; 24,5; 26,0 e 27,5 respectivamente. Foi utilizado um nível subótimo de lisina digestível nas rações de 0,730%. No experimento II os níveis de triptofano digestível nas rações foram 0,149; 0,160; 0,171; 0,182 e 0,193%, proporcionando relações triptofano digestível:lisina digestível de 21,5; 23,1; 24,6; 26,2 e 27,8 respectivamente. Foi utilizado um nível sub ótimo de lisina digestível nas rações de 0,694%. Em ambos os experimentos os seguintes parâmetros foram avaliados: consumo alimentar (ração, triptofano digestível e lisina digestível), porcentagem de postura, peso dos ovos, massa de ovos, conversão alimentar (dúzia e massa de ovos), eficiência de utilização de lisina digestível (massa e número de ovos), porcentagem dos componentes dos ovos, ganho de peso e balanço de nitrogênio. No experimento I houve efeito linear dos níveis de triptofano digestível sobre o consumo de ração, de triptofano digestível e de lisina digestível, a porcentagem de postura, a massa de ovos, a conversão alimentar por massa de ovos, a eficiência de utilização de lisina por massa de ovos e o ganho de peso. Também foi observado efeito quadrático sobre o peso dos ovos. Para a eficiência de utilização de lisina por massa de ovos houve melhor ajuste dos dados ao modelo LRP, sendo obtida menor soma de quadrado dos desvios. O nível de triptofano digestível na dieta a partir do qual ocorreu o platô foi de 0,184%. Esse nível correspondeu ao consumo de 142 mg/ave/dia de triptofano digestível e a relação ideal triptofano digestível:lisina digestível de 25,2%. xi No experimento II foi observado efeito linear sobre o consumo de triptofano digestível. Houve efeito quadrático sobre a porcentagem de postura, a massa de ovos, a conversão alimentar por massa de ovos e a eficiência de utilização de lisina por massa de ovos. Para a conversão alimentar por massa de ovos foi obtido 0,178% como nível ótimo, que correspondeu ao consumo de 158 mg/ave/dia de triptofano digestível e a relação ideal triptofano digestível:lisina digestível de 25,6%. Aplicando-se o limite de confiança de 95% para a resposta da equação quadrática foi obtida a relação de 24,3%. As relações ideais triptofano digestível:lisina digestível recomendadas nas dietas para poedeiras leves de 24 a 40 e de 42 a 58 semanas de idade são de 25,2% e 24,3%, respectivamente.