Relações valina:lisina em rações para poedeiras leves de 24 a 58 semanas de idade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Almeida, Rodrigo Lopes de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Genética e Melhoramento de Animais Domésticos; Nutrição e Alimentação Animal; Pastagens e Forragicul
Doutorado em Zootecnia
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/1857
Resumo: Foram realizados dois experimentos com o objetivo de determinar as relações ideais dos aminoácidos valina:lisina digestíveis em rações para poedeiras leves de 24 a 40 (Experimento I) e de 42 a 58 (Experimento II) semanas de idade. Em cada experimento foram utilizadas 288 poedeiras Hy-Line W-36, distribuídas em delineamento inteiramente ao acaso, com seis tratamentos, oito repetições e seis aves por unidade experimental. Ao completarem 24 e 42 semanas de idade as aves foram submetidas aos tratamentos experimentais que consistiram de rações isonutritivas, exceto para os níveis de valina digestível. Os níveis de valina digestível nas dietas experimentais foram 0,615; 0,653; 0,691; 0,729; 0,767 e 0,805% e 0,639; 0,678; 0,717; 0,757; 0,796 e 0,835%, para os experimentos I e II respectivamente, proporcionando relações valina:lisina digestível de 81; 86; 91; 96; 101 e 106%. Foram utilizados níveis subótimos de lisina digestível nas rações de 0,759 e 0,788% para poedeiras leves de 24 a 40 e de 42 a 58 semanas de idade, respectivamente. Em ambos os experimentos os seguintes parâmetros foram avaliados: consumo alimentar (ração, valina digestível e lisina digestível), porcentagem de postura, peso médio dos ovos, massa de ovos, conversão alimentar (dúzia e massa de ovos), eficiência de utilização de lisina digestível, componentes dos ovos, ganho de peso, ovos não comercializáveis e balanço de nitrogênio. No experimento I houve efeito linear dos níveis de valina digestível sobre o ganho de peso das aves. Foi observado efeito quadrático sobre o consumo de ração, o consumo de valina, o consumo de lisina, a produção de ovos, a massa de ovos e a conversão alimentar por massa de ovos. Para os parâmetros massa de ovos e conversão alimentar por massa de ovos o modelo LRP foi o que melhor se ajustou aos dados, sendo obtida menor soma de quadrado dos desvios. Recomenda-se a relação valina:lisina digestível de 93,06% para poedeiras leves de 24 a 40 semanas de idade. No experimento II foi observado efeito linear sobre o consumo de valina digestível. Houve efeito quadrático sobre a porcentagem de postura e sobre a massa de ovos. O modelo LRP apresentou ajuste para o ganho de peso. Recomenda-se a relação valina:lisina digestível de 92,47% para poedeiras leves de 42 a 58 semanas de idade. As relações viideais de valina:lisina digestível recomendadas nas dietas para poedeiras leves de 24 a 40 e de 42 a 58 semanas de idade são de 93,06% e 92,47%, respectivamente.