Avaliação in vitro de atividades citotóxica, antioxidante e antileishmanial do extrato de Bixa orellana (Bixaceae) contra Leishmania braziliensis
Ano de defesa: | 2023 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
Biologia Celular e Estrutural |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://locus.ufv.br//handle/123456789/32386 https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2024.052 |
Resumo: | As propriedades farmacológicas de Bixa orellana, comumente conhecida como urucum, são investigadas e descritas na literatura e seu potencial terapêutico como cicatrizante, anti- inflamatório, antioxidante, antibacteriano, antifúngico, antiparasitário, dentre outros, é explorado. O presente trabalho avaliou, in vitro, as atividades citotóxica, antioxidante e antileishmanial do extrato de B. orellana, como perspectiva de potencial uso terapêutico contra lesões de Leishmaniose Cutânea (LC), uma enfermidade dermatológica de grande ocorrência no mundo e associada a estigma social. O extrato de B. orellana foi avaliado em ensaios de citotoxicidade de macrófagos RAW 264.7, ensaio de atividade sequestradora do radical livre DPPH∙ e atividade antileishmanial contra formas promastigotas e amastigotas intracelulares de Leishmania braziliensis. Foi avaliada, ainda, a produção de NO, TNF-α e IL- 10 em sobrenadante de cultura de macrófagos infectados e tratados com o extrato. O extrato na concentração de 0,25% e usado em tratamento por 24 horas apresentou baixa citotoxicidade em macrófagos e foi capaz de reduzir em aproximadamente 60% a carga parasitária nessas células, no entanto não apresentou atividade antileishmanial contra formas promastigotas do parasito. Na concentração de 0,25%, o extrato também apresentou atividade antioxidante capaz de inibir em torno de 60% o radical livre DPPH∙. Os resultados sugerem que a redução da infecção in vitro por L. braziliensis possa estar relacionada a um efeito citotóxico do extrato sobre macrófagos e, ou ação direta sobre as formas amastigotas intracelulares e não pela ativação de vias microbicidas dos macrófagos. Essa hipótese é suportada uma vez que não foi detectada produção de NO no sobrenadante de cultura de macrófagos infectados e de ter ocorrido produção não significante da citocina TNF-α por estas células. O extrato de B. orellana avaliado demonstrou potencial terapêutico in vitro que nos leva propor avaliar em modelo de infecção in vivo por L. braziliensis como terapia única ou associada com o tratamento padrão contra LC. Palavras-chave: Bixa orellana, Leishmaniose Cutânea, DPPH, Antileishmanial |