Propagação in vitro do urucuzeiro (Bixa orellana L.) a partir de explantes juvenis e adultos
Ano de defesa: | 2007 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Botânica estrutural; Ecologia e Sistemática Mestrado em Botânica UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/2555 |
Resumo: | O comportamento morfológico in vitro de explantes diversos (hipocótilos, epicótilos, raízes e segmentos internodais e nodais) de B. orellana L. foi estudado mediante a avaliação da resposta morfogênica em relação ao regime de exposição à luz das sementes durante o período de germinação; da resposta à hipoxia em meio semi- sólido; e dos gradientes de resposta dos explantes e hipocótilos invertidos comparados aos hipocótilos cultivados com polaridade fisiológica normal. A manutenção das culturas na ausência de luz por 30 dias durante o período de germinação, possibilitou maiores rendimentos na quantidade de explantes superiores. Hipocótilos dispostos na porção superficial do meio de cultura apresentaram organogênese direta, ao contrário dos demais que apresentaram respostas diferenciadas relacionadas à profundidade do explante depositado no meio de cultura. Quanto às diferenças no potencial morfogênico dos explantes hipocotiledonares, relacionado ao gradiente de responsividade, e em relação à ocorrência de genótipo-especificidade de respostas in vitro, foi observado que, no tratamento em que a cultura foi exposta à luz houve melhor resposta dos explantes. No entanto, houve diferenças nas regiões em que as respostas apareceram e estas foram específicas para cada genótipo. Para todos os híbridos estudados, a utilização de hipocótilos invertidos, quando comparados aos não invertidos, foi mais eficiente na indução de organogênese adventícia. Na cultura de raízes, a utilização do meio líquido sob agitação foi superior quando comparado à utilização de meio semi-sólido, no entanto houve necessidade do uso de fitorreguladores para indução de brotações nestes explantes. Após 45 dias de cultura brotações se diferenciaram das raízes; no geral em meio semi-sólido, na ausência de luz, as brotações apresentaram-se escassas e com certa anormalidade, porém sem hiperidricidade. A utilização de meio líquido, tanto na ausência quanto na presença de luz, promoveu a regeneração de brotações com características de hiperidricidade. Quanto à utilização de explantes adultos, a formação de gemas ocorreu com maior freqüência nas superfícies onde houve o seccionamento do explante e com menor freqüência nas regiões centrais dos explantes. As brotações induzidas pelo efeito de BAP, apesar de em menor quantidade, apresentaram qualidade superior. As análises histológicas revelaram que o inicio da regeneração ocorreu a partir da intensa proliferação celular na região do periciclo e tecidos vasculares associados como o floema secundário do explante. Na utilização de segmentos internodais (SIN) como fonte de explantes, observou-se, aos 30 dias de cultura, nos tratamentos com fitorreguladores, a regeneração de brotações, no entanto para o controle (MS0) ocorreu apenas a calogênese. As brotações apresentaram, em média, de 0,1 cm de comprimento e, na maioria dos tratamentos, formaram-se em toda a superfície do explante. A maioria dos tratamentos apresentou resposta quanto à organogênese. A maior média dos explantes responsivos à organogênese foi com o tratamento BAP, entretanto com o 2iP ocorreu o inverso, caracterizando-se como o tratamento menos responsivo. A resposta morfogênica dos explantes ocorreu na maioria das vezes por via direta, havendo apenas uma exceção no tratamento com BAP. O início do processo da divisão celular, a qual culminou na morfogênese, foi observado a partir da intensa proliferação celular na região do câmbio, se estendendo até o floema secundário do explante. Observações efetuadas para utilização de segmentos nodais como fonte de explante evidenciaram o comprimento das brotações apresentando diferença em função do tratamento. Similarmente às brotações oriundas de SIN, aquelas regeneradas de SN apresentaram senescência foliar, no isolamento do explante original, necessitando da adição de STS no meio para alongamento e manutenção. |