Infecção experimental em modelo suíno com isolados brasileiros de Mycoplasma hyopneumoniae: avaliação da patogenicidade e resposta imune
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
Medicina Veterinária |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://locus.ufv.br//handle/123456789/31190 https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2023.402 |
Resumo: | O Mycoplasma hyopneumoniae (Mhyo) é considerado o causador primário da pneumonia enzoótica suína (PES). Diante disso, a obtenção de novos isolados patogênicos e estudos acerca da patogenicidade e mecanismos de resposta imune se fazem necessários. Este trabalho realizou uma infecção experimental em modelo suíno para avaliar a patogenicidade de dois isolados de Mhyo (UFV01 e UFV02). O estudo foi dividido em 3 grupos, sendo um grupo controle negativo (n=4) e dois grupos testes contendo (n=8). Eles foram desafiados aos 35 dias de idade por via intratraqueal com 10 7 CCU (Color Change Unit). Foram coletadas amostras de swab laringeal e soro nos dias 0, 7, 14, 21, 28 e 35 pós inoculação (dpi) para avaliar a soroconversão, citocinas e excreção do agente por qPCR. Ao fim, todos foram eutanasiados para avaliar o escore das lesões macro e microscópicas dos pulmões e a carga bacteriana por qPCR. O grupo UFV01 teve uma soroconversão (IgG) mais precoce e maior (100%), enquanto apenas 50% dos animais do grupo UFV02 soroconverteu, o mesmo resultado foi obtido quando analisado a presença de IgA em lavado traqueobrônquico (LTB) aos 35 dias de infecção. O Grupo UFV01 apresentou aos 35 dias score de lesão macroscópica média de 11,75 % e o UFV02 3,125%. As lesões microscópicas foram mais intensas no grupo UFV01, apresentando maior frequência de lesões moderadas de hiperplasia de BALT, broncopneumonia e casos de pleurite. As amostras de swab laringeal o início da detecção se deu aos 14 dias. O grupo UFV01 teve 75% positividade aos 14dpi (3,76x10 2 ), 87,5% aos 21dpi (4,36x10 2 ), 100% aos 28dpi (1,44x10 3 ) e 87,5% aos 35dpi (1,25x10 4 ). Já o grupo UFV02 também iniciou sua excreção aos 14dpi, porém com uma positividade de 37,5% (1,82x10 2 ), aos 21dpi 75% (8,33x10 2 ), 28dpi (87,50%) e aos 35dpi 87,5% (2,5x10 3 ). Já a carga bacteriana média detectada no LTB, tecido e swab lesão aos 35dpi foi de 3,57x10 5 , 2,63x10 6 cópias∕ μL e 6,69x10 4 cópias∕ ng de DNA total, respectivamente para o grupo UFV01 e 6,32x10 6 , 3,92x10 6 cópias∕ μL e 7,18x10 4 cópias∕ ng de DNA para o grupo UFV02. Os resultados poderão auxiliar no desenvolvimento de vacinas, kits de diagnóstico e estabelecimento de modelos para testes de protocolos terapêuticos contra esse agente. Palavras-chave: UFV01. UFV02. Doença respiratória. Desafio experimental. Suíno. |