Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Ballotin, Letícia Valadares |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://locus.ufv.br//handle/123456789/28208
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Resumo: |
O ecossistema aquático é o principal receptor de efluentes e resíduos oriundos das atividades antropogênicas, que contribui para o aumento da poluição através de diversos compostos poluentes, principalmente tóxicos, como os metais pesados, que podem desencadear diversas alterações fisiológicas nos organismos aquáticos, como os peixes, comprometendo toda a sua homeostase. Este trabalho propõe realizar análises de bioacúmulo e histopatologias branquiais de duas espécimes de peixes, Geophagus brasiliensis (cará) e Oreochromis niloticus (tilápia do Nilo), em duas áreas na bacia do rio Doce após o rompimento da barragem de rejeitos em Mariana-MG. Para as análises, fragmentos branquiais foram usados para quantificação de metais pesados por espectrofotometria de massa atômica, e processados histologicamente para avaliar alterações teciduais e celulares. Houve presença de metais pesados em ambas as áreas, com maior acúmulo na área afetada, destacando-se alumínio e ferro. As seguintes alterações histotológicas foram observadas: hiperplasias lamelares e filamentares, hipertrofia, deformações lamelares e filamentares, encurtamento lamelar, deleção lamelar, fusões lamelar e filamentar, elevação do epitélio lamelar, aneurismas e congestão, estando quase todas as alterações nos animais da área afetada, ressaltando-se as hiperplasias e a deformação lamelar como alterações predominantes. O índice de alteração histotológica (IAH) indicou funcionamento normal das brânquias, apesar das modificações histopatológicas presentes, fato este confirmado pelas medições histométricas, mostrando o aumento do diâmetro filamentar e lamelar, e altura do epitélio filamentar. Em relação aos tipos celulares mensurados, as células mucosas nas brânquias da tilápia mostraram diferença percentual significativa, sendo maior na área afetada, o que não ocorreu com o cará. Quanto às células de cloreto, não houve diferença significativa entre as áreas para ambas espécies. Em ambas espécies a maior área da célula de cloreto e mucosa foi na área afetada. Os resultados indicam que a exposição a metais pesados causou modificações na estrutura branquial, entretanto tais alterações não comprometeu a funcionalidade do órgão, indicando que respostas adaptativas ou compensatórias podem ter ocorrido, protegendo o organismo e evitando maiores complicações. Palavras-chave: Ecotoxicologia. Geophagus brasiliensis. Oreochromis niloticus. Rio Doce. Rio Piranga. |