Análise das concentrações de metais, perfil oxidativo e avaliação histopatológica em cinco espécies de peixes do Rio Doce, Brasil, após o rompimento da barragem de Fundão
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
Biologia Celular e Estrutural |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://locus.ufv.br/handle/123456789/32564 https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2024.352 |
Resumo: | Após o colapso da barragem de rejeitos em Mariana, em Minas Gerais, no sudeste brasileiro, persistem várias incertezas sobre os impactos a longo prazo desse desastre. Baseado nisto, este estudo teve como objetivo avaliar o impacto do fluxo de lama em cinco espécies de peixes coletadas em diferentes locais do Rio Doce, por meio de análises de concentrações de metais (com foco em 12 metais), perfil oxidativo dos tecidos (incluindo enzimas antioxidantes e biomarcadores de estresse oxidativo) e análises histopatológicas. As espécies Hypostomus affinis, Lophiosilurus alexandri, Loricariichthys castaneus e Hoplias intermedius mostraram-se mais afetadas em relação aos tecidos branquiais, enquanto Lophiosilurus alexandri, Hypostomus affinis, Oligosarcus acutirostris e Loricariichthys castaneus apresentaram os maiores danos no fígado. Dentre todas as espécies testadas, H. affinis e L. alexandri demonstraram ser as mais vulneráveis aos danos oxidativos e histopatológicos associados às elevadas concentrações de arsênio (As). Em áreas afetadas, os peixes apresentaram uma bioacumulação significativa de arsênio nos tecidos, destacando-se como o metal mais prevalente. Além do arsênio, detectou-se a presença de níquel, ferro e cobre bioacumulados em algumas espécies de peixes coletados nessas áreas. As altas concentrações de arsênio correlacionaram-se positivamente com algumas das histopatologias encontradas, como esteatose hepática e hiperplasia interlamelar nas brânquias. Os resultados deste estudo fornecem uma base para avaliar as novas condições que as espécies se encontram, sendo relevantes para estudos futuros de monitoramento, destacando a importância da continuidade das pesquisas nessa área para uma melhor compreensão e gestão dos ecossistemas afetados. Palavras-chave: Metais Pesados. Estresse Oxidativo. Barragem de Rejeitos. Histopatologia. |