Análises do manejo de água, graus-dia, radiação interceptada e produtividade na lima ácida ‘Tahiti’

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Souza, Maria José Hatem de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11445
Resumo: Avaliaram-se, neste trabalho, a influência do manejo da água na distribuição temporal da produção da lima ácida ‘Tahiti’, e o efeito de três porcentagens de área molhada na produção, durante novembro de 2000 a novembro de 2001. O experimento foi conduzido em Visconde do Rio Branco – MG. Determinaram-se, os graus dias necessários desde a antese até o ponto de colheita da lima ácida ‘Tahiti’. Os tratamentos constituíram-se de quatro níveis de estresse hídrico: sem estresse, SE; estresse leve, EL; estresse moderado, EM; e, estresse severo, ES; os quais foram proporcionados por quatro períodos sem irrigação: 0, 7, 10 e 13 semanas; durante os meses de junho a agosto de 2000, e durante os meses de maio a julho de 2001; e de três porcentagens de área molhada: 15, 31 e 46%, e a testemunha, totalizando 13 (12 + 1) tratamentos. Avaliaram-se a umidade do solo e a radiação interceptada e refletida, durante os dois períodos de estresse. As características comerciais dos frutos também foram avaliados. Para a determinação dos graus dias necessários da antese ao ponto de colheita, marcaram-se flores nas 78 árvores do experimento. Os graus-dia foram determinados a partir da diferença entre a temperatura média diária e a temperatura basal inferior, considerada 13 °C. O acúmulo de graus-dia (GD), necessários desde a abertura da flor até a colheita, para a lima ácida ‘Tahiti’, irrigada, são 1493 GD, situando a lima ácida ‘Tahiti’ entre as variedades precoces, que requerem 1600 a 1800 GD. Os frutos, das árvores não irrigadas, necessitam de maior acúmulo de graus-dias, 1585 GD, para atingir o ponto de colheita. O estresse hídrico reduziu a produção de frutos das árvores durante o período de aplicação do estresse hídrico e aumentou a produção nos meses subsequentes ao estresse. A duração do estresse hídrico teve influência naépoca e na produtividade sazonal da lima ácida, porem não influenciou significativamente na produção total. A duração do estresse hídrico deslocou a época das maiores produções nos tratamentos de estresse. O estresse térmico, ocorrido durante os meses do inverno, também influenciou a produção de frutos nos meses subsequentes. A porcentagem de área molhada não afetou a produção das árvores de lima ácida ‘Tahiti’. A irrigação aumentou a produção de frutos e afetou as sofreram estresse radiação refletida características comerciais dos frutos. As árvores que não hídrico foi interceptaram superior nas maior árvores do quantidade de tratamento radiação. não-irrigado. A Para novembro e dezembro de 2000, meses da entressafra, o tratamento EM foi o que maior produção proporcionou. Para os meses de outubro e novembro de 2001, o tratamento de EL foi o que proporcionou maior produção. Para a região da Zona da Mata, para obtenção de uma maior produção nos meses da entressafra, o estresse hídrico deve ter a duração de 7 a 10 semanas, dependendo da precipitação ocorrida no período, a partir do mês de abril ou maio.