Variabilidade espacial aplicada ao manejo da irrigação por microaspersão em lima ácida ‘Tahiti’ (Citrus latifólia Tanaka)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1998
Autor(a) principal: Coelho Filho, Maurício Antonio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11143/tde-20191218-172804/
Resumo: O presente trabalho foi desenvolvido no campo experimental de irrigação do departamento de Engenharia Rural da ESALQ/USP, Piracicaba-SP, em um pomar de lima ácida 'Tahiti' com 5 anos de idade. A pesquisa objetivou: (a) estudar a variabilidade e avaliar a dependência espacial dos componentes granulométricos do solo, densidade do solo, potencial mátrico, e retenção de água, (b) mapear e identificar zonas com baixa variabilidade por meio de processo de interprelação por "Krigagem" e (c) definir um manejo racional de irrigação, associado as propriedades físicas do solo, com o consumo hídrico das plantas do pomar. O esquema de amostragem do solo foi em malha irregular, coletando-se 112 amostras indeformadas para a determinação das curvas de retenção e densidade do solo e 124 amostras deformadas para o estudo dos componentes granulométricos do solo. Para o estudo da sensibilidade do potencial mátrico e consumo hídrico, foram instaladas uma ou duas baterias de tensiômetros em cada planta, à profundidade de 0,2 e 0,4 m, distanciadas de 1,2m do tronco de cada árvore. Todas as propriedades avaliadas apresentaram dependência espacial, sendo possível mediante a "krigagem", definir zonas com baixa variabilidade na área experimental. Os resultados indicaram correlação entre as umidades e os teores de argila. A variabilidade das leituras de potencial mátrico mostrou-se dependente do valor médio, sendo necessários 70 tensiômetros para estimativa de média (30 KPa). Por meio do estudo sobre estabilidade temporal das leituras de potencial mátrico, identificaram-se 3 tensiômetros que apresentaram comportamentos médio independente do tempo. A variabilidade de potencial mátrico para tensiômetros instalados à mesma profundidade e na mesma planta apresentou-se, em alguns casos elevada, indicando que a amostragem deve ser intensificada para se obter um valor representativo. Os mapas "krigados" de potencial mátrico apresentaram zonas homogêneas, entretanto, essas zonas possuem variabilidade em armazenamento de água, não sendo recomendável a subdivisão de áreas com base nesse critério. O estudo do consumo hídrico das plantas possibilitou a subdivisão do pomar em sub-áreas de baixa variabilidade, o que permite a aplicação de água diferenciada com base no comportamento de consumo de cada sub-região