Fixação de frutos de limeira Tahiti, sua relação como o acúmulo de graus-dias e a aplicação de ácido giberélico

• Ano de defesa: 1999
• Autor(a) principal: Spósito, Marcel Bellato
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
• Palavras-chave em Português: GRAUS-DIA; LIMA-ÁCIDA-TAHITI; REGULADORES DE CRESCIMENTO VEGETAL; TEMPERATURA
• Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-20220208-111841/

O presente trabalho foi conduzido em condições de campo, em pomar de limeiras ácidas Tahiti (Citrus latffolia Tanaka) com 8 anos de idade, enxertadas em limoeiros Cravo (Citrus limonia L. Osbeck). Por ocasião da florada de maior intensidade (safra), ocorrida em outubro de 1997, avaliou-se a fixação dos frutos em relação aos diferentes quadrantes geográficos da copa. Por ocasião de florada de menor intensidade (entressafra), ocorrida em março de 1998, avaliou-se a fixação dos frutos em relação a aplicação de diferentes concentrações de ácido giberélico (0, 10, 25, 50 e 100 mg.L-1 de GA3) na antese. Em ambos experimentos estimou-se o acúmulo de graus-dias necessários para a fixação e maturação dos frutos. No primeiro experimento, observou-se que a fixação de frutos não foi influenciada pelos diferentes quadrantes geográficos da copa. A quantidade de graus-dias acumulados necessária para a fixação e maturação de frutos foi de 967,4 e 1338,4, respectivamente. No segundo experimento, percebeu-se que a fixação de frutos foi influenciada pela aplicação de ácido giberélico (GA3) sendo que, a concentração de 10 mg.L-1 de GA3 foi suficiente para incrementar a fixação, em relação a testemunha, em mais de 25 vezes (12,72% e 0,46%, respectivamente). A quantidade de graus-dias acumulados necessária para a fixação e maturação de frutos foi de 837,7 e 1115,2, respectivamente.