Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Costa, Wanessa Altimiras |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10640
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Resumo: |
Analisou-se o efeito do tempo de sanitização para a redução do número de mesófilos aeróbios e dos sanitizantes clorado orgânico, ácido peracético, peróxido de hidrogênio, prata coloidal e extrato hidroalcóolico de Salvia officinalis para a redução do número da microbiota contaminante e de Listeria monocytogenes em couve minimamente processada. Após 10 minutos de sanitização da couve com clorado orgânico adicionado ou não de 1% de ácido láctico, o número de mesófilos aeróbios contaminantes foi reduzido em, no máximo, 2 ciclos logarítmicos. O aumento do tempo de tratamento para 20 ou 30 minutos não resultou em diferença significativa (P>0,05) na redução do número de contaminantes. A sanitização da couve por 10 minutos, em soluções com ácido peracético e peróxido de hidrogênio reduziu, significativamente (P<0,05), o número de mesófilos aeróbios em torno de 1,9 e 1,5 ciclos logarítmicos, respectivamente,. A redução da população de L. monocytogenes, inoculada na proporção de 10 6 UFC por grama de couve, não foi significativamente diferente quando clorado orgânico, ácido peracético, peróxido de hidrogênio e extrato hidroalcóolico de S. officinalis foram usados. A avaliação do potencial inibidor de bactérias lácticas sobre L. monocytogenes “in vitro”, mostrou que o isolado da couve denominado CCA3, foi capaz de crescer melhor em caldo MRS a 5, 10 e 15oC e apresentar maior halo de inibição do crescimento desse patógeno em ágar a 10 e 15 o C. Esse isolado foi selecionado para ser avaliado quanto ao potencial como bioconservante em couve minimamente processada, para controlar o crescimento de L. monocytogenes inoculada no produto. L. monocytogenes foi capaz de crescer em couve minimamente processada acondicionada em embalagens de poliolefina multicamada, com a modificação passiva da atmosfera e armazenada a 5, 10 e 15 o C. A inoculação de, aproximadamente, 10 8 UFCg -1 do isolado CCA3 no produto não promoveu a inibição do crescimento de L. monocytogenes a 5 e 10 o C, uma vez que a população desse patógeno aumentou em torno de 2,8 ciclos logarítmicos. No entanto, a 15 o C, em condições de abuso de temperatura, a velocidade específica de crescimento (μ) de L. monocytogenes foi significativamente menor na presença do isolado CCA3. A população de bactérias produtoras de ácido manteve-se até o vigésimo dia, em torno de 10 7 a 10 8 UFCg -1 nos tratamentos onde a couve foi inoculada com o isolado CCA3. Nas amostras não inoculadas, o aumento observado foi em torno de 1,8 a 4,5 ciclos logarítmicos. A população de psicrotróficos aeróbios aumentou na couve minimamente processada armazenada a 5oC de 3,4 a 4,6 ciclos logarítmicos e a 10 o C, de 4,5 a 5,3 ciclos logarítmicos após 20 dias. Nos produtos armazenados a 15 o C por oito dias, o aumento dessa população foi de 3,4 a 5,7 ciclos logarítmicos. A inoculação da couve minimamente processada com um número elevado de células de CCA3 não alterou a acidez titulável nem as características visuais do produto no período de vida útil. |