Digestibilidade verdadeira e biodisponibilidade da lisina sulfato e da lisina HCl determinadas em aves

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2000
Autor(a) principal: Neme, Rafael
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11203
Resumo: Com o objetivo de determinar a digestibilidade verdadeira e a biodisponibilidade de duas fontes de lisina, foram realizados dois experimentos no Aviário Experimental do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa. O primeiro objetivou determinar a digestibilidade verdadeira da lisina HCl e da lisina Sulfato, utilizando galos adultos cecectomizados. Foi utilizado o método de alimentação forçada, com 18 galos alojados individualmente em gaiolas metálicas com bandejas coletoras de excretas, durante dez dias. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com dois tratamentos (duas fontes de lisina), com seis repetições cada. Um ensaio para lelo com seis aves em jejum foi conduzido para determinação das perdas endógenas/metabólicas das aves. O teor de aminoácidos das dietas e das excretas foram analisados para a determinação dos coeficientes de digestibilidade das lisinas. Os valores de digestibilidade verdadeira, expressos e porcentagem, foram de 97,59% para a lisina HCl e de 98,34% para a lisina sulfato, não diferindo estatisticamente. O segundo experimento objetivou determinar a biodisponibilidade das duas fontes de lisina através de um ens aio de crescimento. Foram utilizados 840 pintos de corte machos, alojados com um dia de idade em um galpão de alvenaria subdividido em 56 boxes. Foi utilizado delineamento inteiramente casualizado, com sete tratamentos e seis repetições de 20 aves por unidade experimental. Uma dieta basal foi formulada para atender as exigências nutricionais das aves para as fases de crescimento e engorda, menos para lisina, que foi suplementada em 0,08; 0,16; e 0,24% pelas duas fontes de lisina. As variáveis avaliadas fora m: ganho de peso, consumo de ração, conversão alimentar, rendimento de carcaça, rendimento de perna, rendimento de peito, rendimento de filé e porcentagem de gordura abdominal. Com os dados obtidos foram estimadas equações de regressão linear múltipla, e usando os coeficientes de regressão destas foi determinada a biodisponibilidade da lisina sulfato em relação à lisina HCl, padronizada como 100% disponível. As equações obtidas, as quais melhor estimaram a biodisponibilidade da lisina sulfato em relação à lisina HCl foram; Y = 544,72 + 439,62 X1 + 475,84 X2, R2 =0,90, para ganho de peso de 01 a 21 dias de idade; Y = 1824,63 + 1469,18 X1 + 1381,33 X2, R2 =0,85, para ganho de peso de 01 a 42 dias de idade; Y = 1,9623 - 0,9043X1 –1,0235 X2, R2 =0,83, para conversão alimentar de 01 a 21 dias de idade; Y = 0,3766 + 0,5320 X1 + 0,4986 X2, R2 =0,88, para peso de peito aos 42 dias de idade; e Y = 0,2565 + 0,4685X1 + 0,4300 X2, R2 =0,92, para peso de filé de peito aos 42 dias de idade das aves. A biodisponibilidade encontrada para a lisina sulfato em relação à lisina HCl foi de 100,19%, mostrando não haver diferença significativa na biodisponibilidade das lisinas testadas.