Níveis nutricionais de lisina digestível no desempenho produtivo e econômico de frangos de corte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Buteri, Charles Bernardo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11037
Resumo: Um experimento foi conduzido com o objetivo de avaliar os efeitos dos níveis nutricionais de lisina digestível, no desempenho produtivo e econômico de frangos de corte. Foram utilizados 2160 pintos de corte, da linhagem Avian Farms, sendo metade de cada sexo, distribuídos em um delineamento experimental inteiramente casualizado em arranjo fatorial (3 x 2) sendo três níveis de lisina digestível e dois sexos com doze repetições e 30 aves por unidade experimental. Os níveis nutricionais de lisina digestível adotados corresponderam respectivamente a 92,5 (NL1); 100,0 (NL2) e 107,5% (NL3) das recomendações das Tabelas Brasileiras para Aves e Suínos (ROSTAGNO et al., 2000), para cada fase da criação e sexo. A relação aminoácido digestível:lisina digestível foi mantida em: metionina + cistina 74%; treonina 68%; e arginina 112%. Dentro de cada fase, as dietas experimentais foram isocalóricas, com 3.050, 3.150 e 3.200 kcal de EM/kg, e isoprotéicas, com 22; 20; e 18% de proteína bruta para machos e 22; 19 e 17% para fêmeas, nas fases inicial, crescimento e final, respectivamente. Com base nos dados referentes ao desempenho, pode-se concluir que os níveis de lisina digestível 1,160; 1,060 e 0,960% para machos e 1,100; 1,000 e 0,888% para fêmeas, nas fases inicial, crescimento e final, respectivamente, foram aqueles que proporcionaram o melhor desempenho. Estes valores confirmam as recomendações das Tabelas Brasileiras para Aves e Suínos (ROSTAGNO et al., 2000), com exceção do nível estabelecido para a fase final das fêmeas onde o valor encontrado foi menor que o recomendado por estas tabelas. Na avaliação da qualidade de carcaça dos frangos, machos e fêmeas, aos 42 e 56 dias de idade, os níveis de lisina não exerceram efeito sobre o rendimento de carcaça limpa, cortes e gordura abdominal. Na análise econômica dos níveis de lisina, com relação ao peso vivo e carcaça limpa para machos e fêmeas, os maiores índices de rentabilidade foram obtidos com o uso dos menores níveis de lisina digestível (NL1). Os resultados da análise econômica, considerando o peito com osso, demonstraram que os níveis de lisina que proporcionaram o maior índice de rentabilidade para machos e fêmeas, aos 42 dias de idade, foram NL2 e NL1, respectivamente. Já aos 56 dias, os níveis de lisina que proporcionaram o maior retorno econômico foi o NL1 para os machos, e o NL2 para as fêmeas. Os índices de rentabilidade auferidos aos 42 dias de idade, independente da variável analisada, foram sempre superiores àqueles apresentados aos 56 dias, indicando que entre as idades avaliadas, a ideal de comercialização e/ou abate é 42 dias, quando se deseja o maior retorno financeiro.