Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Fonseca, Bruno Costa da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/21289
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Resumo: |
Este estudo pretendeu analisar o Repertório de Ação Coletiva de dois grupos de atingidos por barragens na Zona da Mata Mineira: as comunidades rurais envolvidas no caso de Casa Nova (Guaraciaba - MG) – que lutou e barrou o empreendimento - e as comunidades rurais envolvidas no caso de Emboque e Granada (Abre Campo e Raul Soares - MG) – que não obtiveram o mesmo êxito no impedimento da construção dos empreendimentos hidrelétricos João Camilo Penna e Túlio Cordeiro, respectivamente. No que diz respeito a metodologia proposta utilizamos de análise documental e bibliográfica, além do trabalho de campo nas comunidades impactadas com a realização de 35 entrevistas em profundidade. Observou-se neste estudo que os projetos de construção de barragens impuseram tomadas de decisões, que se baseavam em aceitar as mudanças provocadas pelo impacto do empreendimento ou procurar alternativas através da mobilização e da contestação, inserindo-se em processos de Ação Coletiva. Para estes últimos houve uma radicalização em suas rotinas. Tenderam a sair da vida privada para a pública. Ou, numa perspectiva de transformação mais emblemática - com o apoio de grupos externos - transgrediram o papel de pequenos agricultores, ribeirinhos, quilombolas, etc., para a categoria de membros do “Movimento dos Atingidos por Barragens - MAB”. A partir desta inserção, um conjunto de símbolos, atitudes e discursos começaram a compor e modificar suas estratégias de reprodução social. As conclusões do trabalho demonstraram que de um modo geral, o aspecto da resistência - e por consequência, da Ação Coletiva - é fruto de conflitos onde as relações entre opositores são demarcadas por uma forte assimetria de poder. Essa assimetria, por sua vez, tem forte influência sobre as possibilidades e escolhas de Repertórios por parte daqueles que resistem. Estudar um projeto de resistência de um movimento social é também, antes de tudo, verificar que suas ações são uma resposta a uma ação de seu “inimigo”. |