Controle biológico da ferrugem do cafeeiro
Ano de defesa: | 2008 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Etiologia; Epidemiologia; Controle Doutorado em Fitopatologia UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/1014 |
Resumo: | Este trabalho integra um programa de controle biológico da ferrugem (Hemileia vastatrix, Hv) em cafezais orgânicos. Em duas lavouras, durante 3 anos, compararam-se isolados bacterianos. O B157 (Bacillus sp.) e o P286 (Pseudomonas sp.) reduziram a intensidade da doença em relação à testemunha; a eficiência do B157 foi similar à de hidróxido de cobre. Para definir mecanismo(s) de antagonismo, após cultivar cada isolado em meio líquido 523 de Kado & Heskett, compararam-se os tratamentos: i-caldo do cultivo; ii- sobrenadante da centrifugação; iii-células centrifugadas ressuspensas em solução salina; iv-células inativadas por radiação ultravioleta; v-meio 523; e vi-solução salina. A germinação de urediniósporos e a severidade da ferrugem decresceram nos tratamentos i a iii. Aplicou-se cada isolado em diferentes concentrações e intervalos de tempo antes de inocular Hv em folhas. A eficiência de controle reduziu-se nas concentrações menores e nos intervalos maiores. Os isolados não protegeram mudas de infecções por Cercospora coffeicola. Houve proteção a Hv com aplicação dos isolados e inoculação de Hv nas mesmas folhas, mas não com aplicação e inoculação separadas espacialmente. Estudou-se a sobrevivência de B157 no filoplano de cafeeiros, em casa de vegetação e campo. Pulverizou-se suspensão, semanalmente amostraram-se folhas e determinou-se o número de unidades formadoras de colônia em meio seletivo. A população decresceu já na primeira semana pós-aplicação, mais abruptamente no campo, mas recuperaram-se colônias até 30 dias após aplicação. Para avaliar o efeito de fungicidas cúpricos na sobrevivência, pulverizou-se hidróxido de cobre em mudas em casa de vegetação e sulfato de cobre em cafeeiros adultos no campo. Após 30 dias, pulverizaram-se células de B157. Nos dois locais, ambos os fungicidas reduziram a população de B157 ao longo do tempo. Como conclusão, o isolado B157 de Bacillus sp. exerce antibiose a Hv e pode controlar a ferrugem em cultivos orgânicos de cafeeiro. Não se deve alternar pulverizações do isolado e de fungicidas cúpricos, a não ser que, em calendários de pulverizações, inicialmente aplique-se a bactéria. |