Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Araujo, Diane Costa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://locus.ufv.br//handle/123456789/28210
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Resumo: |
A melatonina (MLT) é um hormônio bastante utilizado para o tratamento de distúrbios relacionados ao sono. Este hormônio é naturalmente produzido pelo organismo, na glândula pineal, e sua síntese ocorre exclusivamente durante a noite sendo inibida pela luz. A forma rítmica com que a MLT é sintetizada e secretada fornece informações importantes para o organismo sobre a hora do dia e época do ano, sendo importantes para a regulação do sono, temperatura corporal e para as alterações sazonais reprodutivas. A MLT distribui-se por todo o organismo, atuando via receptores membranares ou nucleares ou por meio da ligação a proteínas intracelulares. Atua no eixo hipotálamo-hipófise- gônada, na síntese e secreção do hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) e dos hormônios gonadotróficos adenohipofisários. Além disso, a MLT secretada pela glândula pineal, ao atingir a circulação, é absorvida pelos testículos, modulando diretamente a atividade testicular. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar os possíveis efeitos da melatonina administrada em dois períodos diferentes sobre os parâmetros testiculares. Os animais foram distribuídos aleatoriamente em sete grupos experimentais (n=7 animais/grupo). A MLT foi administrada em dois períodos diferentes, de manhã (06:30) e à tarde (17:30). A distribuição dos grupos foi a seguinte: controle recebeu água destilada; os grupos MM-3, MM-5 e MM-10 receberam 3, 5 e 10 mg/Kg de MLT de manhã; os grupos MT-3, MT-5 e MT-10 receberam as mesmas doses à tarde, ambos por via oral, durante 42 dias. No 43o dia os animais foram eutanasiados. Animais tratados com 3 e 5 mg/Kg de MLT de manhã apresentaram aumento na proporção de túnica própria. Alterações histopatológicas significativas não foram observadas. Animais que receberam 5mg/Kg de melatonina no período da manhã apresentaram aumento na proporção e no volume de tecido conjuntivo, enquanto que os animais tratados com a mesma dose no período da tarde apresentaram aumento no volume de vasos sanguíneos. Os demais parâmetros intertubulares e da célula de Leydig não alteraram. Aumento na atividade da superóxido dismutase (SOD) foi observado nos grupos MM-5, MM-10, MT- 3 e MT-10. Entretanto, a atividade da catalase (CAT) e glutationa-S-transferase (GST) não diferiu nos grupos quando comparados ao controle. A concentração de óxido nítrico (NO) não alterou, enquanto a concentração de malondialdeído (MDA) diminui no grupo MM-5 quando comparado ao controle. Esses resultados indicam que a MLT promoveu alterações testiculares no túbulo e intertúbulo, porém sem comprometer a espermatogênese e esteroidogênese. A MLT apresentou atividade antioxidante estimulando a atividade da superóxido dismutase e da glutationa-S-transferase e reduziu a formação do malondialdeído, indicando que houve diminuição da formação de lipídios peroxidados. |