Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Colares, Josieli Raskopf |
Orientador(a): |
Marroni, Norma Anair Possa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/216948
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Resumo: |
Introdução: A cirrose hepática caracteriza-se pelo surgimento de septos e nódulos fibróticos, bem como alterações funcionais do fígado decorrentes da morte dos hepatócitos e alterações estruturais do órgão. A obstrução prolongada do ducto biliar em ratos é um modelo experimental eficaz para indução de cirrose biliar secundária. A melatonina (MLT) é um hormônio lipofílico sintetizado a partir do aminoácido triptofano. Objetivo: Avaliar o efeito da MLT na modulação da homeostase redox celular, processo infamatório, fibrogênico e dano tecidual no fígado de ratos com cirrose hepática induzida pela ligadura de ducto biliar (LDB). Métodos: Foram utilizados 24 ratos machos Wistar (peso médio de 300 g), distribuídos em quatro grupos: controle (CO), controle mais melatonina (CO+MLT), cirrose (LDB) e cirrose mais melatonina (LDB+MLT). A MLT foi administrada diariamente por via intraperitoneal na dose de 20 mg/Kg, iniciandose no 15° dia após a LDB. Decorridos 28 dias de LDB, os animais foram anestesiados e o sangue foi coletado para análises de enzimas de integridade hepática (AST, ALT e FA). Após os animais foram eutanasiados por overdose anestésica. O baço e o fígado foram retirados e pesados para os índices hepatossomático e esplenossomático. Após o fígado foi dividido em seções para armazenamento e posteriores avaliações de lipoperoxidação (LPO), atividade das enzimas antioxidantes superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT), glutationa peroxidase (GPx), glutationa S-transferase (GST), níveis de glutationa (GSH) níveis dos metabólitos do óxido nítrico (nitritos/nitratos), quantificação de proteína total, avaliação por multiplex da citocina inflamatória IL-1β, avaliação de danos ao DNA (micronúcleos e ensaio cometa), análise histológica pela coloração de hematoxilina e eosina (HE) e picrosírius, análise imunohistoquímica das proteínas (iNOS, TNF-α, NF-ҡB, Nrf2, NQO1 e HSP 70), microscopia eletrônica de varredura (MEV) e análise molecular por Western Blot das proteínas NF-ҡB e HSP 70. Resultados: A melatonina diminuiu os índices hepatossomático e esplenossomático, os níveis das enzimas de integridade hepática e proteína total. Diminuiu a LPO, níveis de óxido nítrico, danos ao DNA, níveis da interleucina-1β e expressão da iNOS, TNF-α, NF-ҡB e HSP 70. Aumentou a atividade da SOD e CAT, expressão do Nrf2, bem como reestabeleceu a expressão da NQO1, GPx, GST e GSH. Demonstrou-se eficaz na restauração do parênquima hepático. Conclusão: Sugere-se que a melatonina possa apresentar-se como uma possível opção terapêutica para cirrose. A mesma desempenhou um papel restaurador em todos padrões avaliados, possivelmente por sua ação antioxidante e anti-inflamatória, demonstradas pelas avaliações realizadas neste estudo. |